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Ondas de choque

Ondas de choque

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Pesquisadores

Edson Basso, Maria Luísa Reis, João Luiz Azevedo

No Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), uma das unidades do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, o DCTA, em São José dos Campos, pesquisadores estudam um fenômeno que causava muitos acidentes aéreos antes da segunda guerra mundial: as ondas de choque.

Os estudos relacionados às ondas de choque são computacionais. O trabalho dos pesquisadores na Divisão de Aerodinâmica (ALA) é tentar reproduzir, no computador, o fenômeno como vemos na natureza. Isso é possível através do processo de modelagem do escoamento, ou seja, da reprodução das forças que agem sobre a estrutura das aeronaves. Eles fazem a modelagem e o computador dá uma resposta para as equações, que têm relação com o fenômeno real que observamos.

Pesquisa desenvolvida no IAE investiga as ondas de choque

Fenômeno aparece em objetos que voam a uma velocidade maior que a do som

 

No Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos, pesquisadores do CEPID - CeMEAI investigam o fenômeno das ondas de choque, que pode danificar a estrutura de aeronaves. Entenda: https://goo.gl/kt2C5Y

Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 11 de abril de 2017

 

No Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), uma das unidades do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, o DCTA, em São José dos Campos, pesquisadores estudam um fenômeno que causava muitos acidentes aéreos antes da segunda guerra mundial: as ondas de choque.

“Uma onda de choque é um fenômeno que ocorre sempre que um objeto voa acima da velocidade do som”, explica Edson Basso, pesquisador do IAE.

O pesquisador conta que, até os anos 40, o as ondas de choque ainda não eram conhecidas. “O marco do início desses estudos é a segunda guerra mundial. Vários aviões se envolveram em desastres aéreos porque o fenômeno era desconhecido”, pontua.

Os estudos relacionados às ondas de choque são computacionais. “Meu trabalho aqui na Divisão de Aerodinâmica (ALA) é tentar reproduzir, no computador, o fenômeno como vemos na natureza. Isso é possível através do processo de modelagem do escoamento, ou seja, da reprodução das forças que agem sobre a estrutura das aeronaves. Nós fazemos a modelagem e o computador dá uma resposta para as equações, que têm relação com o fenômeno real que observamos”, conta Basso.

Maria Luísa Reis, que também é pesquisadora do Instituto, explica a importância dos estudos na área. “Durante os ensaios, pode ocorrer o surgimento das ondas de choque, e essas ondas podem provocar distúrbios no voo real do veículo e também pode danificar sua estrutura”, esclarece. Ou seja: os estudos possibilitam que as ondas de choque que apareçam na simulação computacional e nos experimentos em túneis de vento sejam evitadas nas aeronaves reais.

Atualmente, com o fenômeno já estudado, Basso salienta que as pesquisas desenvolvidas no IAE se concentram no efeito das ondas de choque em foguetes. “Hoje em dia, as ondas de choque não causam mais acidentes em aviões, mas a pesquisa é muito importante ainda na parte de foguetes. Não é exatamente o aparecimento da onda que interessa, mas o comportamento dela na estrutura. A onda passeia, vai para frente e para trás, e isso pode induzir vibrações capazes de ocasionar a queda dos foguetes. Por isso, a pesquisa é importante”, finaliza.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.

 

Leonardo Zacarin - Comunicação CeMEAI

 

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Túneis de vento

Túneis de vento

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Pesquisadores

Maria Luisa Reis, João Luiz Azevedo

Quando um veículo está em movimento, seja ele um carro, um navio, um avião ou até um VANT, ele é submetido à ação do vento. Prédios, casas ou qualquer outra construção também recebem essa força e precisam ser capazes de suportá-la para que não haja danos na estrutura.

Imagine que um modelo de avião terá uma pequena mudança em sua aerodinâmica, mas a melhor configuração dessa mudança ainda não é conhecida. É necessário realizar alguns testes, mas é inviável construir um avião diferente para cada uma das tentativas – além de muito caro, é extremamente perigoso. Então, como é possível testar as mudanças – ou até novos modelos – sem colocar a aeronave no ar?

No Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) contam com três túneis de vento, equipamentos que servem exatamente para simular o deslocamento do ar, chamado de escoamento, em estruturas.