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Reviews of Modern Physics publica trabalho de pesquisador do CeMEAI

Estudo trata das formas de comunicação entre sistemas presentes na natureza

 

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O corpo humano é um sistema complexo, formado por sistemas menores que trabalham em sintonia para que o todo funcione da melhor forma possível e que a sobrevivência do indivíduo seja garantida. Mas o que torna possível essa sintonia? Como pequenos sistemas se organizam e, de certa forma, conversam entre si em prol de um sistema maior?

Esse é o tema de um artigo publicado pelo professor Tiago Pereira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI).

Junto a outros três pesquisadores, Pereira investigou as condições dessas conversas entre os sistemas – a chamada “função de acoplamento” – e conseguiu entendê-las analisando os dados dos sistemas. “A função de acoplamento aparece em várias áreas, como engenharia, química, ciências sociais etc. Por exemplo: temos áreas no cérebro que conversam entre si e, descobrindo como se dá essa conversa, é possível aumentar o nível de atenção do indivíduo, prever efeitos de anestesia e por aí vai”, explica o professor.

Baseados em dados, os autores desenvolveram um método para entender as regras dessas interações. Além disso, criaram uma teoria que prevê como essas regras podem ajudar os sistemas a trabalharem de forma coletiva, mais altruísta, ou de forma independente. “O estudo é importante porque, uma vez que entendemos essas regras, podemos desenvolver diagnósticos e tratamentos inovadores”, comemora o professor.

Reviews of Modern Physics é referência internacional e considerada a revista de maior prestigio em física e áreas afins. “Os pesquisadores que publicam na RMP desenvolveram trabalhos importantes por um longo período e são reconhecidos internacionalmente por suas contribuições. A publicação do nosso artigo é importante porque coloca o ICMC e o CeMEAI no mapa de locais importantes de desenvolvimento de estudos na área”, finaliza Pereira.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.

 

Leonardo Zacarin - Comunicação CeMEAI

 

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CeMEAI é destaque em revista internacional

Publicação é da Sociedade Americana de Matemática

 

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A edição de número 64 da Notices of the American Mathematical Society, uma das revistas voltadas a matemáticos mais lidas no mundo, traz um artigo que apresenta o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI) aos mais de 30 mil pesquisadores que recebem a publicação mensalmente.

O artigo que destaca o CEPID-CeMEAI é de autoria de José Alberto Cuminato, diretor da entidade, e dos pesquisadores Ernesto Birgin, José Mario Martínez e Tiago Pereira, associados ao centro. “Certamente, é uma divulgação muito importante, porque essa revista é distribuída no mundo inteiror e seus leitores são especialistas da área de matemática. Essa divulgação do CeMEAI irá tornar o grupo e suas atividades mais conhecidos, o que, em geral, reforça nosso prestígio junto à comunidade e contribui para que novos projetos e colaborações se viabilizem”, comemora Cuminato.

Além de apresentarem o Centro, os pesquisadores também citam alguns trabalhos desenvolvidos: o Packmol, programa de computador que cria configurações iniciais para simulações de dinâmica molecular, o software PUMA e a sincronização de sistemas complexos. Confira o artigo na íntegra:

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.

 

Leonardo Zacarin - Comunicação CeMEAI

 

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Controle de Epidemias

Controle de Epidemias

Pesquisadores

Tiago Pereira da Silva, Stefan Ruschel e Serhyi Yanchuk

Utilizando-se de bases de dados da própria OMS sobre a gripe A-H1N1, os pesquisadores estudam como extinguir a doença.

A população é dividida em três grupos: saudáveis, doentes e isolados. A partir de modelos matemáticos, são calculados os tempos ideais para identificação da doença até o isolamento. E o tempo de isolamento para a recuperação. É esse resultado da equação que irá definir as chances de controle, no modelo estudado.

A pesquisa mostra o delicado balanço entre a identificação dos indivíduos infectados e o sucesso do controle. A partir desses números, seria possível promover políticas públicas para gerar a infraestrutura necessária e o treinamento de profissionais.

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No Brasil, 50% dos casos de influenza registrados já se devem ao vírus H1N1, segundo boletim divulgado em 4 de maio pelo Ministério da Saúde. Isso preocupa as autoridades sanitárias, pois esse subtipo é mais agressivo do que os demais vírus da gripe que circulam no país.

Em termos estatísticos, duas variáveis são consideradas críticas para o enfrentamento exitoso de uma epidemia: o tempo de detecção da doença e o tempo de isolamento dos indivíduos afetados.

Um modelo criado no Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP – definiu a equação que permite calcular o valor ótimo para o tempo de detecção.

 

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O mercado de trabalho está de olho nos matemáticos e as empresas precisam das orientações desses profissionais para a tomada de decisões, principalmente agora, nessa época de crise, quando não dá pra deixar de investir porque tem prioridade. Só que é comum não aparecerem candidatos para as vagas. Então, se o vestibular vem aí ou se você pretende mudar de área, preste atenção na reportagem de hoje. Matemático não é só aquele cara que fica trancado na sala de aula. Se você pensa assim, precisa se atualizar. Veja só onde é que está a matemática.

 

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Pesquisa aponta como a matemática pode controlar uma epidemia

Segundo estudo, isolar pacientes com gripe H1N1 poderia acabar com a doença

 

Um estudo coordenado pelo professor do Icmc Usp Tiago Pereira, pesquisador do CEPID - CeMEAI, usa a matemática para controlar epidemias como a H1N1, que, neste ano, matou 10% das pessoas infectadas no Brasil. Entenda como a pesquisa funciona: http://goo.gl/zaxO7r

Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 4 de maio de 2016

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as epidemias matam 15 milhões de pessoas por ano no mundo. E nos últimos 60 anos, 300 novas epidemias foram registradas. Essa é uma das áreas de estudo em andamento do professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Tiago Pereira, que é também pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI). Ele é coorientador de doutorado do matemático alemão Stefan Ruschel, da Universidade de Humboldt, em Berlim. Stefan atua na área de sistemas dinâmicos com atraso temporal e sua tese trata das possíveis formas de controle de uma epidemia, desde que causada por doenças contagiosas.

Utilizando-se de bases de dados da própria OMS sobre a gripe A-H1N1, os pesquisadores estudam como extinguir a doença, que, só neste ano, vitimou 10% da população infectada no Brasil. A população é dividida em três grupos: saudáveis, doentes e isolados. A partir de modelos matemáticos, são calculados os tempos ideais para identificação da doença até o isolamento. E o tempo de isolamento para a recuperação. É esse resultado da equação que irá definir as chances de controle, no modelo estudado (ver imagem).

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Segundo a pesquisa, se a soma entre o tempo de identificação e o tempo de isolamento der menos de nove dias, a doença pode ser controlada

 

O pesquisador Tiago Pereira complementou. “Os cálculos demonstram que, se você perde a data dos nove dias, passa a ser decisiva a análise dos dados do tempo ideal de isolamento. Se você isolar então a pessoa por um tempo ideal, a doença é extinta, se você isolar a pessoa além do tempo ideal, a doença vai reaparecer.”Pelos cálculos de Stefan, seria necessário isolar todos os doentes em até nove dias, após a infecção, para que a doença fosse extinta. “Sem isolamento não se controla a epidemia e o tempo de identificação é essencial para o controle”.

O tempo de identificação de nove dias leva em conta que todo indivíduo infectado é isolado. No entanto, os cálculos mostram ainda que, se metade dos infectados for isolada, o tempo de identificação cairia para dois dias e meio.

“A pesquisa mostra o delicado balanço entre a identificação dos indivíduos infectados e o sucesso do controle. A partir desses números, seria possível promover políticas públicas para gerar a infraestrutura necessária e o treinamento de profissionais. Por isso, entender os tempos corretos de diagnóstico e isolamento é fundamental para a saúde da população”, conclui.

 

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.

 

Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI

 

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

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Cálculos, números, equações. Pra muita gente, só falar essas palavras já dá arrepio. Mas, a partir de segunda-feira, vamos mostrar um novo olhar sobre essa disciplina. É a série especial "Onde está a matemática?".

 

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