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São Paulo em bytes

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Francisco Louzada Neto, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria, calculou quantos bytes o estado de São Paulo e o Brasil têm.

 

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Em um País de mais de 200 milhões de habitantes como o Brasil, quantos possíveis esportistas são perdidos pela falta de identificação? Para evitar isso, um trio de estatísticos da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e da USP (Universidade de São Paulo) desenvolveu um sistema que promete ajudar treinadores, olheiros e professores de educação física de uma maneira geral a descobrirem potenciais atletas de elite.

 

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Desenvolvidos no Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria, modelos são testados por bancos, seguradoras e empresas de comércio eletrônico.

 

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Você sabe qual a probabilidade de ter malária mais de uma vez na vida?

Uma das pesquisas do CeMEAI estuda essa possibilidade

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Uma parceria entre pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) tem avançado no sentido de entender melhor quais são as chances de uma pessoa ter malária mais de uma vez na vida e sugerir ações mais efetivas no controle e combate da enfermidade.

A doença é causada por protozoários e transmitida pela fêmea infectada do mosquito Anópheles, que carrega o Plasmodium. A malária pode ser de diferentes tipos, e a maioria dos casos se concentra na região amazônica do país, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os principais sintomas são febre alta, calafrios, suor em excesso, tremores e dor de cabeça. Muitos pacientes também apresentam náusea, vômito cansaço e falta de apetite. O tratamento é simples, eficaz e oferecido pelo Ministério da Saúde. Mas se não tratada, a doença pode levar a óbito.

O estudo tem como base informações fornecidas pela UFMT, onde o médico infectologista Cor Jesus Fernandes Fontes é um dos envolvidos. De acordo com ele, de agosto de 2010 a outubro de 2012, foram atendidas no Hospital Universitário Júlio Mülller 234 pessoas com malária. “Destas, 154 preencheram os critérios para a análise proposta pela pesquisa. Eram pacientes procedentes da área endêmica de malária no Mato Grosso, principalmente de municípios da região noroeste do estado, como Aripuanã, Colniza e Juína. Em geral, a doença acomete mais os homens, em virtude da maior exposição ao mosquito vetor da doença, já que eles frequentam mais as áreas de garimpo e de desmatamento. A proporção de homens na amostra analisada foi de 85% (199 homens e 35 mulheres), com idades entre 16 e 63 anos”.

Também participam do trabalho o professor e coordenador de Transferência Tecnológica do CeMEAI, Francisco Louzada, o professor Vicente Cancho, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) e a pesquisadora Márcia Macera.

Já são dois anos e meio de estudo e dois artigos publicados. Márcia defendeu a tese dela sobre o assunto no início de setembro. Entre os resultados estão a percepção de que – no banco de dados avaliado – os pacientes com idades superiores a 37 anos têm risco de 40% maior de apresentar a recorrência da malária do que os demais pacientes.

A intenção é aperfeiçoar ainda mais os modelos matemáticos. Márcia explica: “a análise realizada com os dados de malária é um passo preliminar para o desenvolvimento de um modelo ainda mais complexo, considerando talvez outros fatores além dos estudados para a modelagem desses dados”. Os resultados também permitiram identificar, dentre os tratamentos, aquele que é considerado o mais efetivo (artemeter/lumefantrina/primaquina/cloroquina). A probabilidade de ser curado, por exemplo, é de 77% para um indivíduo pertencente ao grupo de referência (pessoas do sexo feminino com idade superior a 37 anos e que receberam tratamento com cloroquina+primaquina).

Márcia conta que os pesquisadores estavam em busca de dados reais novos, que ainda não estivessem na literatura sobre o assunto, para avaliar os modelos. “Os dados enviados pelo professor Cor foram de grande importância para o início do trabalho”, completa a pesquisadora. O médico Cor Jesus Fontes também ressalta que a parceria é muito relevante, porque “conhecer a probabilidade de recorrência da doença, chamada de recaída, poderá ser útil para o Programa Nacional de Controle da Malária no Brasil, permitindo a definição de estratégias específicas para prevenir esse evento entre os pacientes”. É a Modelagem de Risco ajudando os agentes de saúde a mapear e a reduzir os casos de malária no Brasil.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Assessoria CEPID-CeMEAI

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

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Aluno alemão visita a USP em São Carlos

Aluno alemão visita a USP em São Carlos

Estudante de doutorado será co-orientado por pesquisador do CeMEAI

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Desde o último mês de outubro, o doutorando Tim Kittel, do Instituto de Pesquisas de Impactos Climáticos de Potsdam (PIK), da Alemanha, está em São Carlos. O estudante vai passar quatro meses no Brasil e desenvolverá sua tese ao lado do professor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, que é pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI).

Kittel veio estudar a modelagem de clima. “A modelagem de clima é feita da seguinte maneira: coletamos dados de temperatura e pressão do mundo todo, construímos uma rede e analisamos como ela se comporta ao longo do tempo. Assim, podemos prever como os efeitos meteorológicos variam e afetam a estrutura da rede”, explica Rodrigues.

A sincronização de osciladores também é objeto de estudo dos pesquisadores. “Se você tem osciladores que estão sincronizados e são acoplados, você pode analisar como o padrão de acoplamento muda o nível de sincronização. Isso pode ser aplicado, por exemplo, em uma rede de transmissão de energia elétrica. Você pode usar mecanismos para que, nessa rede, ocorra o mínimo de falhas possível”, finaliza o pesquisador do CeMEAI.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Leonardo Zacarin - Assessoria CEPID-CeMEAI

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Propagação de rumores e epidemias é tema de pesquisa no CeMEAI

O trabalho estuda como esse tipo de informação se propaga em redes sociais

 

Um trabalho de pesquisadores do CEPID - CeMEAI analisa sistemas complexos para avaliar como rumores e epidemias se propagam em redes sociais e tecnológicas. Entenda como a pesquisa funciona: http://goo.gl/kuwDTm

Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 1 de dezembro de 2015

Um trabalho de pesquisadores do CeMEAI analisa sistemas complexos para avaliar como é feita a propagação de um rumor ou a disseminação de uma epidemia em redes sociais e tecnológicas. O projeto, intitulado “Modelagem de processos dinâmicos em redes complexas”, é coordenado pelo professor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). Cinco alunos do ICMC estão envolvidos na pesquisa, que começou em 2013. Estatística, inteligência computacional, física e engenharia são algumas das áreas abordadas pelo grupo.

O objetivo do pessoal é propor modelos matemáticos para prever e controlar a propagação de informações ou doenças infecciosas, mas esse estudo pode ser aplicado a outros sistemas, como o das espécies em uma cadeia alimentar ou redes de aeroportos, que são formadas por voos que conectam pares de cidades. O que os pesquisadores fazem é analisar as construções das redes complexas, aquelas em que muitas partes (geralmente milhares) se conectam. No Twitter ou Facebook, por exemplo, cada usuário é um vértice na rede e a interação entre eles forma conexões. Essas conexões podem se dar em vários níveis (patrão e empregado, marido e esposa, pai e filho, colegas de trabalho, amigos de infância, médico e paciente etc.) “A intenção é descobrir como a estrutura da sociedade, que é um sistema complexo, influencia na propagação de uma informação”, ressalta Francisco.

Aos pesquisadores não interessa o conteúdo da informação que está sendo enviada, mas sim a maneira como essas pessoas ou lugares ou células se interligam. Num primeiro momento, eles extraem os dados da web, para então filtrar as informações. Depois, usam os modelos matemáticos para tentar prever os principais propagadores daquele conteúdo. Se for uma epidemia, a partir do mapeamento da propagação, é possível saber quem deve ser vacinado ou isolado para evitar que a doença atinja mais gente. Se for uma informação, onde devo propagá-la para que chegue mais rapidamente a um número maior de pessoas.

Não há prazo para o término do estudo, que já tem seus primeiros resultados. “Já é possível saber que a previsão de um rumor é mais difícil de ser feita do que a de uma epidemia, porque, na doença, a pessoa se recupera, morre ou pega a doença de novo. Já no rumor, tudo pode acontecer. O que muda é o interesse das pessoas quando aquilo já não for mais novidade. E isso pode levar anos como pode acabar em segundos”, complementa Francisco.

O próximo passo da pesquisa, depois do mapeamento dos sistemas complexos escolhidos, é o aperfeiçoamento dos modelos. “Estamos considerando que as relações entre as pessoas são sempre as mesmas. Por exemplo: que você vai ter sempre os mesmos amigos. Mas isso, na realidade, muda. Então temos que levar em contas mudanças, para termos maior eficácia ao estudar a propagação”, conclui o pesquisador.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

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Assessoria CEPID-CeMEAI

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Pesquisadora associada ao CeMEAI é premiada em Congresso do ISI

Katiane Conceição criou modelo estatístico inovador

A pesquisadora associada ao CeMEAI, Katiane Conceição, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), recebeu na última sexta-feira (31/07) no Rio de Janeiro, o prêmio ISI Jan Tinbergen Award 2015. Ele é entregue para jovens estatísticos nascidos a partir de 1983, e teve inscritos de 137 países.

A entrega do prêmio foi durante o 60° Congresso Mundial de Estatística, onde a pesquisadora apresentou o artigo Zero Modified Models for Count Data. Katiane desenvolveu um modelo estatístico inovador, que não leva em conta a discrepância na frequência de observações zero que aparecem em uma determinada amostra. O artigo foi encaminhado ao Instituto Internacional de Estatística (ISI) em dezembro do ano passado. Em abril saíram os vencedores: além dela, também estão na lista uma pesquisadora de Bangladesh e outro pesquisador da Índia.

Katiane teve como orientador do doutorado o professor e coordenador de Transferência Tecnológica do CeMEAI, Francisco Louzada, que comentou o resultado. “Esta premiação é um reconhecimento merecido da capacidade pessoal da minha ex-orientanda, bem como da seriedade e da importância das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas dentro do nosso Grupo de Modelagem de Risco ao longo de vários anos. Estou muito lisonjeado com esse resultado, certo de que esse prêmio dará ainda mais impulso a ela nos desenvolvimentos de suas pesquisas”, comemorou o professor.

Além do certificado, a pesquisadora também recebeu uma quantia em dinheiro e todas as despesas com inscrição, viagem e estadia ao Rio de Janeiro pagas.

Katiane é graduada em Estatística pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem mestrado em Biometria e Estatística Aplicada pela Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e doutorado em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O modelo estatístico criado pela professora tem várias áreas de aplicações. Pode ser usado para identificar o número efetivo de casos de leptospirose em diferentes cidades ou para analisar a quantidade de canhotos em salas de aula. Ou ainda em atividades esportivas, como o futebol. "É muito gratificante ter o reconhecimento de um trabalho desenvolvido com muito esforço e dedicação. Por outro lado, receber este prêmio ao mesmo tempo que traz muitas felicidades, traz muitas responsabilidades. Pretendo continuar desenvolvendo pesquisas que contribuam para a solução de problemas reais”, explicou Katiane.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Texto: Carla Monte Rey - Assessoria CEPID-CeMEAI

Fotos: Rebeca Dourado e Steve Bunnell

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Projeto para diminuir índices de mortalidade materna e neonatal tem participação de pesquisadores do CeMEAI

O “SELMA” foi implantado em países africanos e usa a estatística para monitorar ações durante o trabalho de parto

 

O nome é de mulher e o projeto é para elas. Dez mil gestantes, selecionadas em unidades de saúde da Nigéria e de Uganda, participam de uma iniciativa que pretende melhorar a qualidade do serviço oferecido no trabalho de parto, tanto no que se refere aos procedimentos utilizados pelos profissionais de saúde quanto aos cuidados disponibilizados em relação às parturientes. O SELMA, sigla inglesa de Simplified, Effective, Labour Monitoring to Action (Ferramenta simples e efetiva para o monitoramento de ações no parto) é parte de um programa maior, o BOLD – Better Becomes in Labour Difficulty (Melhores Desfechos para dificuldades no trabalho de parto) e é um dos projetos em andamento ligados à Organização Mundial de Saúde. O programa tem como patrocinadora a Bill and Melinda Gates Foundation, uma das maiores fundações sem fins lucrativos que apoiam iniciativas para melhoria da qualidade de vida da população.

No Brasil, o SELMA é desenvolvido desde 2013 na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e tem participação de uma pesquisadora do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI): a professora Gleici da Silva Castro Perdoná. Ela integra uma equipe multidisciplinar do Departamento de Medicina Social, que conta também com bioinformatas, psicólogos, ginecologistas, obstetras e outros profissionais. A equipe de Gleici é a responsável pelo desenvolvimento de modelos estatísticos para a predição de diferentes desfechos que podem ocorrer durante o parto. “Nosso primeiro objetivo é fazer a identificação, sabermos com antecedência por meio de modelos estatísticos o que contribui para um desfecho ruim no parto, que poderia ser o bebê com alguma deficiência grave de longa duração ou mesmo a morte do recém-nascido. Diminuir essa mortalidade é um dos objetivos”, explica a pesquisadora.

Um dos ginecologistas-obstetras que fazem parte do SELMA é João Paulo Souza, também da USP em Ribeirão Preto. Souza acredita que, apesar de a pesquisa demandar um suporte tecnológico considerável e ser realizada em países em desenvolvimento, o programa não terá problemas. “Uma vez desenvolvida, a ferramenta deverá requerer possivelmente um tablet. Como toda inovação, antes da liberação para uso entraremos em uma fase de testes, o que demandará alguns anos. Nesse tempo, a expectativa é de que o acesso a tablets por profissionais de saúde nesses países deva aumentar consideravelmente”, comenta.

As intervenções durante o parto são um dos desfechos considerados e podem ser feitas de várias formas, mas os pesquisadores do SELMA escolheram algumas delas como o objeto e estudo: a indução, a aumentação (uso de medicamentos para aumentar as contrações ou acelerar o parto), a realização de uma cesárea ou uma combinação entre as técnicas.

Sobre os primeiros resultados, Gleici ressalta que provavelmente vão sair no segundo semestre deste ano. “Estamos em fase de coleta de dados, com a perspectiva de terminar no mês de julho. Após a coleta de dados, vem a fase de limpeza da base e a construção dos modelos, seguida pela disponibilização para os profissionais da saúde”, relata.

Dados da Organização Mundial da Saúde divulgados em 2014 apontam que, a cada dia, cerca de 800 mulheres morrem de causas relacionadas à gravidez e ao trabalho de parto. O levantamento aponta, ainda, que 99% dos óbitos maternos ocorrem em países em desenvolvimento e que o índice é maior entre as mulheres que vivem em comunidades rurais e em lugares mais pobres. Além disso, a OMS ainda descobriu que adolescentes correm mais riscos de complicações na gravidez e no parto do que mulheres mais velhas.

Gleici ressalta que o plano é levar o SELMA outros países. “Todos esses modelos que serão desenvolvidos serão implementados como ferramentas tecnológicas. A ideia é que a gente tenha um aplicativo que possa apoiar esses profissionais da saúde de forma sistemática, que não seja só no papel, como é feito atualmente”. A pesquisadora do CeMEAI também faz questão de reforçar a importância da parceria entre profissionais de distintas áreas. “É necessário existir uma grande interação entre a equipe de estatísticos e a dos profissionais da saúde, porque, para o desenvolvimento dessa ferramenta, o entendimento do sistema é complexo. Isso é, para mim, muito motivador – poder trabalhar na minha área de especialidade, contribuindo com um projeto que, utilizando conceitos matemáticos e estatísticos, permite a tomada de decisões sistematizadas, de forma a minimizar um desfecho ruim que é a mortalidade do neonatal e materna”, conclui.

SELMA no Workshop de Modelagem de Risco

No dia 13/03/15 foi feita uma apresentação da pesquisadora Gleici da Silva Castro Perdoná sobre o projeto SELMA no 2° Workshop de Modelagem de Risco realizado na USP em São Carlos:

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Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras cinco instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Texto: Carla Monte Rey - Assessoria CEPID-CeMEAI

Leonardo Zacarin – Assessoria CEPID-CeMEAI

Fotos cedidas: Livia Ciabati - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP)

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Projeto do CeMEAI cria sistema para identificar talentos esportivos

iSports pode detectar futuros atletas e ser aplicado a diversas modalidades

 

Um sistema desenvolvido por pesquisadores do CEPID - CeMEAI promete ajudar na busca por talentos esportivos. Entenda: http://goo.gl/KGLgMi

Publicado por CEPID - CeMEAI em Segunda, 31 de agosto de 2015

Um sistema desenvolvido por alunos de pós-graduação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP) e coordenado por um pesquisador do CeMEAI promete revolucionar a busca por atletas de ponta nas escolas brasileiras. A partir de um modelo estatístico, o iSports coleta e compara diversos dados para indicar quais indivíduos têm mais chances de se tornarem esportistas.

O produto, que está quase finalizado, foi modelado a partir de alguns testes realizados com os alunos e, em um primeiro momento, foi voltado ao futebol. Provas de habilidades como passe, drible e chute e provas físicas como corrida de resistência, de velocidade e de potência anaeróbica foram aplicados para analisar os perfis dos alunos e criar um banco de dados a partir do qual atletas ou grupos de atletas podem ser comparados. “A estrutura permite interações como no Facebook. Se você é treinador, eu sou treinador e nós quisermos comparar as nossas turmas, o sistema calcula automaticamente e detecta, entre as duas turmas, quais são os melhores atletas”, explica Francisco Louzada, coordenador do projeto e responsável pelo setor de transferência de tecnologia do CeMEAI.

O professor também conta que o projeto é multidisciplinar e que os testes aplicados nos alunos são passados por especialistas. “Quem nos fornece os testes adequados são os treinadores e os educadores físicos. Nós entramos com a metodologia estatística e com o desenvolvimento do sistema”, esclarece.

Três anos depois do início dos trabalhos para a criação do sistema, desenvolvido pelos alunos Alexandre Maiorano e Anderson Ara, o iSports está prestes a entrar em fase de testes. Louzada acredita que, quando implantado nas escolas, o programa possa ajudar a descobrir talentos escondidos no nosso país. “Às vezes, uma cidade lá no Amazonas tem um talento esportivo e você não consegue descobrir esse esportista. Ele está lá e pode ser um excelente jogador de futebol, mas você não vai descobri-lo porque nenhuma pessoa conseguiu detectar que ele teria essa capacidade. O iSports te dá essa capacidade”, argumenta.

Além de comparar as habilidades de atletas de futebol, o iSports também poderá ser usado para levantar dados de esportistas de outras modalidades. É só uma questão de trocar os exercícios dos testes, pois o método de comparações já está pronto. Agora, o próximo passo é ver como as escolas reagirão ao produto. “Vamos disponibilizar o iSports para algumas escolas, visualizar o feedback das pessoas que o utilizarão e verificar se ele está adequado ou se precisa de algum tipo de customização para determinado tipo de aluno”, finaliza Louzada.

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras cinco instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Leonardo Zacarin – Comunicação CeMEAI

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A Estatística evitando fraudes em cartões bancários

CEPID-CeMEAI usa modelagem estatística para diminuir esse tipo de golpe

 

Entre as inúmeras pesquisas feitas no CEPID-CeMEAI - Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria – uma está diretamente ligada ao uso da estatística para evitar fraudes em cartões de banco. Ela é coordenada pelo professor Francisco Louzada, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação da USP de São Carlos.

Em março deste ano, de acordo com dados da Serasa-Experian foram mais de 183 mil tentativas de fraudes contra os consumidores. Isso significa que a cada 14 segundos um brasileiro foi vítima de fraude com cartões ou cheques no país. É o maior número desde 2003, quando a pesquisa passou a ser realizada. Quase a metade das tentativas de fraude foi registrada no setor de telefonia, seguido pelo setor de serviços e pelos bancos. Inclusive, a edição do dia 05/05/15 do Jornal Nacional deu destaque ao assunto.

 

A Pesquisa

Louzada, que também é Coordenador de Transferência Tecnológica do CEPID CeMEAI – explica a pesquisa. “Nós desenvolvemos novas metodologias para a detecção de fraudes com o uso de modelagem estatística e computacional. Levamos em consideração a estrutura aleatória e volátil da fraude para conseguir maior capacidade de prevê-la. Porque um modelo pode indicar corretamente quem é e quem não é o fraudador, mas também pode errar e concluir que você é fraudador mas você não é (falso positivo). Ou o contrário: indicar que você não seja um golpista, mas na verdade você é (falso negativo). Então tentamos desenvolver, com a maior certeza possível, modelos estatísticos que possam prever de forma adequada uma possível fraude.E avaliar casos em que não foi fraude, mas sim um erro do sistema, ou do internauta dono do cartão usado”, conclui o pesquisador.

 

Dicas para evitar fraudes em cartões de crédito

- Olhar detalhadamente sua fatura e contatar imediatamente e empresa do cartão caso haja algo estranho

- Guardar sempre cupons, recibos e protocolos

- Não emprestar nunca o cartão a outras pessoas

 

Para evitar fraudes em compras ou cadastros na internet

- Criar senhas difíceis de serem descobertas

- Atualizar Antivírus e softwares

- Não responder e-mails que peçam seus dados pessoais ou senhas

- Só forneça dados a sites confiáveis

- Se receber e-mails suspeitos, comunique a empresa de seu cartão

 

Em lojas, alguns cuidados

- Esteja atento. Certifique-se que não há pessoas nem câmeras que possam copiar sua senha

- Em caso de cartões sem chip, onde é necessária a assinatura, verifique o recibo antes de assiná-lo

- Em caso de esquecimento do cartão em algum estabelecimento, comunique a perda imediatamente

 

Outras áreas em que a pesquisa pode ser aplicada

Francisco Louzada também reforça que é possível usar esse tipo de pesquisa em outras áreas. “Em bancos de sangue, eu preciso descobrir por exemplo, quais bolsas devem ser descartadas porque podem ser de doadores com doença de Chagas. Mas pra fazer um exame como o de detecção do DNA do parasita(trypanossoma cruzi), o processo pode ser demorado e caro. Mesmo que eu peça um exame de fezes do doador, ele pode não detectar o parasita, mesmo a pessoa portando-o. Então você pode fazer combinações de modelos (chamadas de blendagens) pra aumentar a capacidade preditiva da modelagem e direcionando a um descarte eficiente de bolsas de sangue. 

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial. As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. 

As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Avaliação de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras cinco instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Texto: Carla Monte Rey - Comunicação CeMEAI

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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