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Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos trabalham no desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o Aedes aegypti. A tecnologia vai operar junto a uma armadilha que ajuda a mapear o mosquito fêmea, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika. O projeto é o único brasileiro a receber uma bolsa do governo norte-americano de 500 mil dólares (cerca de R$ 1,6 milhão) para pesquisas no combate às doenças.
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Pesquisadores da USP em São Carlos criaram um sensor inteligente de insetos. A armadilha possui baixo custo e pode ser usada para resolver problemas de saúde pública. Por exemplo, o mosquito da dengue e até pragas que atrapalham na agricultura. A previsão é de que o projeto termine em dois anos.
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University of California, Riverside researchers have created a method that can classify different species of insects with up to 99 percent accuracy, a development that could help farmers protect their crops from insect damage and limit the spread of insect-borne diseases, such as malaria and Dengue fever.
Armadilha inovadora pode ajudar no combate à dengue
Bater das asas dos mosquitos permite distinguir as fêmeas, que picam, dos machos
Em parceria com a Google, pesquisador do CEPID - CeMEAI desenvolve armadilha que pode ajudar no combate à dengue. Saiba mais sobre o projeto: http://goo.gl/MBFsIJ
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 28 de outubro de 2015
Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos permite monitorar e diferenciar espécies e sexos de insetos de acordo com o som emitido pelas asas deles. Para isso, foi criada uma armadilha bem diferente das que são usadas atualmente: ela não gruda nem mata os insetos e não precisa de um biólogo para fazer as classificações.
Utilizando a inteligência computacional, Gustavo Batista, professor do ICMC e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), pretende que as espécies sejam classificadas só com a nova ferramenta. A armadilha consiste em uma caixa de vidro que contém algumas lâmpadas LED, componentes eletrônicos que convertem a luz em sinais elétricos e sensores. “A gente faz a classificação pelo som, o zumbido que a gente ouve do bater das asas do inseto. A gente converte o sinal da luz em um sinal elétrico muito parecido com o sinal capturado por um microfone. A gente sabe que diferentes espécies batem asas em diferentes frequências, têm diferentes números de asas, formatos de asas, e isso faz com que exista uma assinatura para cada espécie”, explica Batista, que começou os estudos em 2011 em conjunto com um pesquisador da Universidade de Riverside (EUA) e agora orienta o aluno André Maletzke, do ICMC.
Juliano Corbi, ecólogo e professor da Escola de Engenharia (EESC) da USP em São Carlos, explica que a armadilha pode ser usada, por exemplo, no combate à dengue. “Como é a fêmea que pica, que transmite a doença, se você tem uma quantidade maior de fêmeas, você tem maior possibilidade de ter contaminações. Além disso, também é a fêmea quem desova”, analisa.
O objetivo é que a armadilha seja comercializada para o público em geral e que custe, em média, 200 reais. O projeto foi um dos contemplados pelo programa Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina, que, por um ano, pagará mensalmente uma bolsa de US$ 1,2 mil para Maletzke e US$ 750 para Batista. Em parceria com a multinacional de serviços e software, a ideia é criar um aplicativo que permita a contagem dos mosquitos em tempo real. Isso possibilitaria que providências para controlar os mosquitos em determinada região fossem tomadas.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.
As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).
Leonardo Zacarin - Assessoria CEPID-CeMEAI
Mais informações
Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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Cientistas de São Carlos, no interior de São Paulo, inventaram uma engenhoca que consegue analisar o barulho que o mosquito faz. E isso pode ter uma utilidade enorme. Muito antes de ser um risco para a saúde pública, mosquitos já eram irritantes. Muito irritantes. Não há quem não fique maluco com o barulho deles.
Mas um pesquisador prepara uma espécie de vingança. Quer usar o zumbido insuportável contra o próprio mosquito. Ele desenvolveu um sensor que identifica o mosquito pelo barulho que ele faz.