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Aprendizado de Máquina é tema de workshop no Instituto de Estudos Avançados

Coordenador da área de Inteligência Computacional do CeMEAI é um dos organizadores

 

Na segunda-feira, 14 de agosto, o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP/SP sediou o primeiro workshop da USP sobre Aprendizado de Máquina, como parte da série Strategic Workshops que já promoveu 24 encontros em áreas estratégicas.

O evento reuniu pesquisadores de vários grupos da USP, entre eles, do ICMC e CEPID-CeMEAI, com objetivo de integração da comunidade da USP em torno de pesquisas e trabalhos relacionados ao aprendizado de máquina. Por meio da identificação de interesses comuns e complementares, a intenção é fomentar projetos de colaboração, e intensificar a interação com empresas da área, tanto em projetos como na geração de recursos humanos.

Marcos Buckeridge é coordenador do Programa USP Cidades Globais no IEA e durante a abertura falou sobre o número recorde de inscrições dentro dos workshops estratégicos. Foram  recebidas 180 inscrições para 120 vagas. “Este interesse mostra a importância do tema e o potencial para desenvolvimento de projetos. O encontro também nos surpreendeu pela participação de 40 representantes de grandes empresas”, disse.

Fábio Cozman, da Escola Politécnica (Poli) e José Eduardo Krieger, Pró-Reitor de Pesquisa da USP também participaram da abertura do evento que teve como um dos organizadores o coordenador da área de Inteligência Computacional do CEPID-CeMEAI, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho. André foi um dos palestrantes e além de falar sobre os projetos desenvolvidos pelo CeMEAI, apresentou alguns dos projetos envolvendo aprendizado de máquina na USP São Carlos, alguns  em colaboração com empresas e com pesquisadores de outros países.

“Além dos pesquisadores da USP e de outras universidades, contamos com a participação de representantes de empresas como Itaú-Unibanco, Big Data, Serasa Experian, NVIDIA e Petrobrás. Ao final do workshop, foi discutido o envio de um grande projeto relacionado a Aprendizado de Máquina, com a participação de pesquisadores da USP,  à FAPESP, que poderia ser um projeto temático ou um centro de engenharia, para aumentar a colaboração entre pesquisadores da USP que trabalham com aprendizado de máquina. No caso do centro de engenharia, foi decidido que empresas com interesse na área seriam contatadas para serem parceiras no projeto”, comentou André.

Os professores Gustavo Alves Batista e Francisco Louzada Neto fizeram apresentações sobre pesquisas nesta área desenvolvidas  pelo ICMC e pelo CEPID-CeMEAI. Outro docente do ICMC e do CEPID-CeMEAI, o professor Rodrigo Fernandes de Mello, falou sobre Infra-Estrutura computacional para Aprendizado de Máquina.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.

 

Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI

 

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos trabalham no desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o Aedes aegypti. A tecnologia vai operar junto a uma armadilha que ajuda a mapear o mosquito fêmea, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika. O projeto é o único brasileiro a receber uma bolsa do governo norte-americano de 500 mil dólares (cerca de R$ 1,6 milhão) para pesquisas no combate às doenças.

 

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Sensor inteligente de insetos

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Pesquisadores da USP em São Carlos criaram um sensor inteligente de insetos. A armadilha possui baixo custo e pode ser usada para resolver problemas de saúde pública. Por exemplo, o mosquito da dengue e até pragas que atrapalham na agricultura. A previsão é de que o projeto termine em dois anos.

 

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Saving Crops and People with Bug Sensors

 

ucr today

 

 

University of California, Riverside researchers have created a method that can classify different species of insects with up to 99 percent accuracy, a development that could help farmers protect their crops from insect damage and limit the spread of insect-borne diseases, such as malaria and Dengue fever.

 

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Identificação de Insetos

Identificação de Insetos

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Pesquisadores

Gustavo Batista

Applications such as intelligent sensors should be able to collect environment information and to make decisions based on input data. An example is an under-development low-cost sensor to detect and classify insects in their species using laser light and machine learning techniques.

This sensor is an important step towards the development of intelligent traps able to attract and selectively capture insect species of interest such as disease vectors or agricultural pests, without affecting the beneficial species. The data gathered by the sensor constitutes a data stream with non-stationary characteristics, since the insects metabolism is influenced by environmental conditions such as temperature, humidity and atmospheric pressure. This research grant proposal has two main objectives: the first one is to develop new algorithms to classify in real-time signals from the sensor obtained from the data stream; the second one is to technologically develop the sensor in order to allow the developed machine learning techniques to be embedded in the sensor.

Armadilha inovadora pode ajudar no combate à dengue

Bater das asas dos mosquitos permite distinguir as fêmeas, que picam, dos machos

 

Em parceria com a Google, pesquisador do CEPID - CeMEAI desenvolve armadilha que pode ajudar no combate à dengue. Saiba mais sobre o projeto: http://goo.gl/MBFsIJ

Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 28 de outubro de 2015

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos permite monitorar e diferenciar espécies e sexos de insetos de acordo com o som emitido pelas asas deles. Para isso, foi criada uma armadilha bem diferente das que são usadas atualmente: ela não gruda nem mata os insetos e não precisa de um biólogo para fazer as classificações.

Utilizando a inteligência computacional, Gustavo Batista, professor do ICMC e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), pretende que as espécies sejam classificadas só com a nova ferramenta. A armadilha consiste em uma caixa de vidro que contém algumas lâmpadas LED, componentes eletrônicos que convertem a luz em sinais elétricos e sensores. “A gente faz a classificação pelo som, o zumbido que a gente ouve do bater das asas do inseto. A gente converte o sinal da luz em um sinal elétrico muito parecido com o sinal capturado por um microfone. A gente sabe que diferentes espécies batem asas em diferentes frequências, têm diferentes números de asas, formatos de asas, e isso faz com que exista uma assinatura para cada espécie”, explica Batista, que começou os estudos em 2011 em conjunto com um pesquisador da Universidade de Riverside (EUA) e agora orienta o aluno André Maletzke, do ICMC.

Juliano Corbi, ecólogo e professor da Escola de Engenharia (EESC) da USP em São Carlos, explica que a armadilha pode ser usada, por exemplo, no combate à dengue. “Como é a fêmea que pica, que transmite a doença, se você tem uma quantidade maior de fêmeas, você tem maior possibilidade de ter contaminações. Além disso, também é a fêmea quem desova”, analisa.

O objetivo é que a armadilha seja comercializada para o público em geral e que custe, em média, 200 reais. O projeto foi um dos contemplados pelo programa Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina, que, por um ano, pagará mensalmente uma bolsa de US$ 1,2 mil para Maletzke e US$ 750 para Batista. Em parceria com a multinacional de serviços e software, a ideia é criar um aplicativo que permita a contagem dos mosquitos em tempo real. Isso possibilitaria que providências para controlar os mosquitos em determinada região fossem tomadas.

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Leonardo Zacarin - Assessoria CEPID-CeMEAI

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609 

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Cientistas de São Carlos, no interior de São Paulo, inventaram uma engenhoca que consegue analisar o barulho que o mosquito faz. E isso pode ter uma utilidade enorme. Muito antes de ser um risco para a saúde pública, mosquitos já eram irritantes. Muito irritantes. Não há quem não fique maluco com o barulho deles.

Mas um pesquisador prepara uma espécie de vingança. Quer usar o zumbido insuportável contra o próprio mosquito. Ele desenvolveu um sensor que identifica o mosquito pelo barulho que ele faz.

 

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