Comunicação CeMEAI

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Pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, em parceria com a Reenvolta – cooperativa de trabalho de profissionais na área socioambiental –, desenvolveram um sistema para a gestão de resíduos sólidos testado com sucesso pela prefeitura de Matão, em São Paulo.
Pesquisa do MECAI auxilia tomada de decisões em sistemas financeiros
Software desenvolvido por aluno já pode ser comercializado para empresas de cobrança
Uma pesquisa desenvolvida por um aluno do MECAI (mestrado profissional do CEPID - CeMEAI) resultou em uma ferramenta que pode ajudar empresas de cobrança a identificarem quais clientes têm mais chances de pagar suas dívidas. Entenda: https://goo.gl/UIJx4w
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 8 de fevereiro de 2017
Um projeto de pesquisa desenvolvido pelo aluno Luis Otte, do Mestrado Profissional em Matemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria (MECAI), com orientação do pesquisador do CEPID-CeMEAI André Ponce de Leon Carvalho, resultou em uma ferramenta que já está disponível para ser utilizada por empresas de cobrança.
O desafio era descobrir e apontar perfis de clientes com potencial de bons pagadores. Segundo Otte, a maioria dessas empresas erra no sentido de não saber dar um foco às ligações de cobrança. “Muitas vezes elas focam em clientes que não vão pagar mesmo ou não tem chance de pagar e poderiam estar focando nas pessoas que teriam a chance de pagar”, disse.
O cadastro de apenas uma dessas empresas analisadas na pesquisa aponta que durante um semestre, foram feitas 39 mil ligações e recuperados somente 3% dos valores devidos pelos clientes.
Utilizando algoritmos de aprendizado de máquinas, o analista de sistemas desenvolveu um software que indica para os gestores de cobrança quais os clientes que devem ser priorizados.
“A ferramenta consegue mostrar dentro dessa grande quantidade de dados quais são os clientes que são possíveis pagadores. Para uma empresa de cobrança, esse tipo de ranking é fundamental para que ela possa trabalhar de forma mais eficaz e produtiva”, explicou.
Otte é funcionário da empresa Virgos IP Solution, de São Carlos, especialista em soluções para o mercado de call center. O software – módulo desenvolvido para a plataforma Gescob – já foi registrado e está sendo comercializado pela empresa, transferindo, desta forma, para o mercado, o conhecimento acadêmico proporcionado pelo MECAI.
“O MECAI é o único mestrado profissional do Brasil e situado no Estado de São Paulo que traz conhecimento de computação, estatística e matemática para o mercado, para as empresas e com isso, consegue gerar mais empregos no país, consegue aumentar a arrecadação de impostos e fazer com que as empresas tenham produtos com maior valor agregado porque trazem conhecimentos de ponta das universidades para os produtos delas”, concluiu o orientador André.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI
Mais informações
Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609
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Sistema de gestão de resíduos tem resultados positivos em projeto piloto
Cidade de Matão, no interior de São Paulo, foi a primeira a testar o programa
Uma parceria entre o CEPID - CeMEAI, a Reenvolta Socioambiental e a prefeitura da cidade de Matão colocou em funcionamento um sistema que trouxe resultados interessantes para o meio-ambiente: o SISGERES, Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos. Entenda: https://goo.gl/PS9JOC
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 1 de fevereiro de 2017
Uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), a cooperativa Reenvolta e a prefeitura de Matão trouxe resultados muito interessantes para o meio-ambiente. E o trabalho está apenas começando.
Sob a tutela do professor Francisco Louzada Neto, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e coordenador de transferência tecnológica do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI), pesquisadores desenvolveram um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos que pode ajudar – e muito – no controle que os municípios têm sobre os materiais que são descartados.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2015, o estado de São Paulo gerou mais de 62 mil toneladas de resíduos sólidos por dia – uma média de 1,4 kg por habitante todos os dias. Ainda segundo o levantamento, o Brasil descarta quase 200 mil toneladas de material por dia.
“A gestão de resíduos precisa da tecnologia da informática, da computação. A variedade e a quantidade de resíduos são enormes, e, para tratarmos volumes enormes de informações qualitativas e quantitativas, nos servimos dessas áreas, e a USP é um centro de excelência fabuloso”, pontua Paulo Mancini, coordenador administrativo da Reenvolta. A cooperativa reúne profissionais da área socioambiental e serviu como ponte entre os pesquisadores da USP e a prefeitura de Matão.
O sistema recebeu o nome de SISGERES – sigla para Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos. O funcionamento é bem simples. A cada despejo de resíduo, o usuário registra no programa a data do descarte, a quantidade e o tipo de material descartado e a origem e o destino dos resíduos. A partir disso, o SISGERES gera tabelas e gráficos que facilitam o entendimento do processo de descarte no prazo de tempo que o usuário quiser.
“Aqui em Matão, em todo fim de mês, nós analisamos a quantidade e os tipos de resíduos gerados. Esse convênio teve início em março de 2016 e, mesmo sendo recente, já nos permite observar que, em alguns meses, temos uma produção maior de resíduos e quais são os tipos mais recorrentes. Nosso objetivo, com esses dados, é determinar os melhores momentos para a criação de campanhas de redução, de reutilização e de reciclagem. Com isso, é possível diminuir a quantidade de resíduos que vai para o aterro sanitário e, consequentemente, aumentar a vida útil desse aterro”, explica Michela Adriane Alves, ex-diretora da Divisão de Coleta de Lixo do Departamento de Meio-Ambiente de Matão.
A ex-diretora do Departamento, Maria Bellintani, também comemora a utilização do sistema. “Nós ficamos muito contentes com a escolha do nosso município para o desenvolvimento do projeto piloto. Nós sabemos da importância desse mecanismo, de uma forma geral, para todos os municípios, porque a problemática dos resíduos é bastante grande”, comenta.
Ajudando a cumprir metas
Em 2010, com a aprovação da Lei 12.305/10, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada para permitir o avanço do Brasil em relação a problemas ambientais, sociais e econômicos que são consequência do tratamento inadequado de resíduos sólidos.
Nesse contexto, o SISGERES pode ser ainda mais importante. Como o sistema é customizável e de fácil aplicação, pode ser utilizado por qualquer cidade, estado ou até país. E os pesquisadores estão abertos a novas parcerias. “Nós temos todo o interesse em disponibilizar o sistema para outras cidades. Fizemos na cidade de Matão como piloto e verificamos que, de fato, dá certo. Estamos dispostos a disponibilizar para outras cidades utilizarem o sistema”, frisa o professor Louzada.
“Nós vivemos em uma sociedade de enorme desperdício, mas o planeta já não aguenta mais. Nossa esperança é que o SISGERES seja útil para a sociedade e se transforme em um produto que a gente possa colocar nos mais diferentes empreendimentos possíveis, sejam eles empresas privadas, públicas, governos estaduais ou municipais”, reforça Mancini.
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O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
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Os resultados de uma pesquisa conduzida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP) em São Carlos estão sendo usados para desenvolver um modelo matemático que ajude a compreender como funciona o cérebro de portadores de um distúrbio que leva o nome de Tinnitus, mais conhecido como zumbido de ouvido.
Modelo matemático auxilia a entender o zumbido de ouvido
Pesquisa tenta desvendar doença que acomete cerca de 20% da população
O zumbido no ouvido atinge cerca de 20% da população mundial. No CEPID - CeMEAI, pesquisadores estudam o distúrbio para entender melhor como funciona o cérebro de uma pessoa que tem o problema e ajudar na busca por um tratamento para a doença. Entenda: https://goo.gl/pl7lM2
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 26 de janeiro de 2017
Dados da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ) demonstram que cerca de 20% da população, ou seja, mais de 28 milhões de brasileiros convivem com a doença Tinnitus, popularmente conhecida no Brasil como zumbido no ouvido.
O distúrbio é estudado em uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) pelo aluno iraniano Iman Ghodratitoostani, que é orientado pelo pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI), Alexandre Delbem.
Segundo o aluno, o objetivo do trabalho é ousado e caminha para construir um modelo de funcionamento do cérebro de uma pessoa que tem o problema do zumbido, com intuito de auxiliar os profissionais da área na busca pelo tratamento.
“O modelo de zumbido funcional neural supõe uma nova manifestação em pesquisa clínica. Estamos trabalhando na validação do modelo, que é proposto com base em atividades do cérebro e da rede neural, bem como as informações do cérebro que temos a partir da ressonância magnética funcional e de encefalogramas elétricos. Assim, a ideia é ir para a informação do cérebro antes, durante e depois da intervenção, a fim de descobrir o que aconteceria no cérebro como consequência dessa intervenção”, comentou Iman.
Uma equipe multidisciplinar trabalha junto com os pesquisadores, dividindo experiências e somando resultados para investigar os fatores que provocam este problema que é considerado ainda um grande desafio até mesmo para os especialistas.
“Um dos caminhos que a pesquisa tomou foi o envolvimento de profissionais de várias áreas e instituições. Desde o médico, ao cientista da computação, matemático, estatístico e outros especialistas, buscamos todos um melhor entendimento de como funciona a doença para poder fazer o melhor tratamento e melhores soluções”, disse Delbem.
Além da USP São Carlos, estão envolvidos diretamente na pesquisa o Instituto de Estudos de Ciência Cognitiva do Irã, uma empresa americana que produz aparelhos auditivos, a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e a Universidade Federal do ABC.
O Instituto Ganz Sanchez, referência no diagnóstico e tratamento do zumbido no ouvido, é outro importante parceiro. Aliado à análise clínica já feita pelo Instituto, os pacientes que participam da pesquisa também passam por avaliações e medições feitas com os equipamentos do CeMEAI, financiados pela FAPESP.
A diretora do Centro e supervisora da parte clínica da pesquisa, Tanit Ganz Sanchez, comentou sobre as inovações e esperança que o estudo já está trazendo.
“Se considerarmos a literatura, poucas pessoas acreditam na cura. Esta pesquisa é extremamente rígida, com padrões poucos flexíveis. Normalmente, os projetos de tratamento que são mais realizados são os ensaios clínicos randomizados e na verdade, se testa uma coisa de cada vez e a gente resolveu ousadamente fazer o contrário, ir atrás de pessoas que já se curaram e ver o que elas tinham pra contar para nós, clínicos e pesquisadores. E para surpresa, a cura que aconteceu com eles, pelo menos as que nós pudemos testemunhar, são de combinações de fatores de tratamentos juntos. Temos convicção de que aparte clínica e a parte cientifica têm que interagir de uma forma melhor para que de fato possamos chegar até a cura do zumbido”, finalizou a médica.
A pesquisa já teve repercussão em publicações do país e internacionais.
Recentemente, Siamak Sani, executivo da empresa norte americana World Hearing Organization Inc., esteve no Brasil para discutir a parceria que pretende aplicar a tecnologia na produção de aparelhos auditivos.
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Diretor do CEPID-CeMEAI participa de workshop internacional no Rio de Janeiro
Evento é realizado no IMPA e vai até a próxima sexta-feira
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Na manhã desta terça-feira (24), o diretor do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI), José Alberto Cuminato, apresentou as atividades do Centro aos participantes do workshop “Promovendo colaboração em Probabilidade e Matemática Aplicada”.
O evento está sendo realizado desde ontem (23) no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro, e é feito em parceria com a Universidade de Bath, do Reino Unido. Ao todo, seis instituições marcam presença no workshop. Além da Universidade de Bath e do próprio IMPA, a USP, a UNESP, a UFPR e a UFRJ também têm representantes no evento.
“Este evento é importante porque representa uma oportunidade real de interação presencial entre vários pesquisadores da Universidade de Bath e da comunidade brasileira de ciências matemáticas aplicadas à indústria. É também uma oportunidade para a comunidade brasileira de conhecer um dos CDT (Center for Doctoral Training) do Reino Unido, uma nova iniciativa das agências de fomento inglesas para promover a formação de doutores em áreas interdisciplinares e a cooperação com a indústria. Essa é uma iniciativa que o CeMEAI gostaria de difundir e de fomentar sua implementação em seu domínio”, declarou Cuminato.
As atividades do workshop se estendem até a sexta-feira (27). No total, serão 29 apresentações e duas manhãs dedicadas inteiramente a debates e colaborações. A programação completa está disponível no site do IMPA, assim como os resumos das apresentações.
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Pesquisadores da Universidade de Fullerton vêm ao Brasil a convite do CeMEAI
Visita começou na última segunda-feira (16)
Da esquerda para a direita: Matthew Salkin, Jacob Cupul, Chales Lee, Elias Helou Neto e Luiz Ramirez |
Quatro pesquisadores da Universidade de Fullerton, na Califórnia (EUA), estão em São Carlos (SP) desde a última segunda-feira (16) a convite do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). O professor Charles Lee, do Departamento de Matemática, veio acompanhado pelos alunos de mestrado Matthew Salkin, Luiz Ramirez e Jacob Cupul.
“Nós estivemos aqui em maio do ano passado para conhecer o ICMC. São seis blocos de um instituto estudando matemática, e isso nos deixou fascinados. Por isso, voltamos agora e estamos analisando as chances de desenvolvermos trabalhos em conjunto”, conta o professor Lee.
O professor Elias Helou Neto, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação e pesquisador do CeMEAI, está acompanhando o grupo. Helou desenvolve um trabalho no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, que tem muito a ver com os estudos dos pesquisadores de Fullerton.
“Estamos trabalhando com técnicas de reconstrução de imagens. Mais especificamente, buscamos algoritmos mais rápidos para reconstruir imagens de raio-x. É um trabalho muito desafiador, porque não é algo que estudamos na nossa grade de aulas, mas é muito bom estudar algo além do que já vimos sobre matemática e tem sido um prazer trabalhar com o professor Elias. O trabalho dele é impressionante. Fiquei particularmente deslumbrado com a matemática que é desenvolvida aqui”, salienta Cupul.
Luiz Ramirez foi outro a elogiar o trabalho do pesquisador do CeMEAI. “O professor tem muito conhecimento sobre o assunto. O projeto é algo que nunca vimos antes e a linguagem de programação não é muito familiar para nós, mas com certeza estamos tendo a ajuda de que precisamos”, comenta.
Os pesquisadores ficam em São Carlos até amanhã e ainda visitam o LNLS em Campinas na sexta (20) antes de voltarem para os Estados Unidos. Para eles, apesar de curta, a viagem tem sido muito proveitosa. “Com o trabalho, nós queremos conseguir um algoritmo mais rápido, mas não é só isso. Também queremos expandir nossos horizontes, aprender coisas novas e trabalhar em países diferentes e com pessoas diferentes”, diz Salkin. “O projeto é novo, mas começou muito bem. Espero que possamos voltar e que professores daqui nos visitem em Fullerton para criarmos uma relação que seja boa para os dois lados”, finaliza o professor Lee.
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Equipamento desenvolvido no CeMEAI classifica madeiras
Tecnologia com sistema completo já está à disposição dos empresários
Pesquisadores do CEPID - CeMEAI desenvolveram um método inovador que pode auxiliar a indústria madeireira. O sistema, que simplifica o processo de classificação da madeira, já está disponível e é economicamente viável para as pequenas e médias empresas. Entenda como o sistema funciona:
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 5 de janeiro de 2017
Depois de passar pelas fases de pesquisa, protótipos, testes, registros e patentes, já está 100% aplicável e disponível um equipamento que auxilia empresas do ramo madeireiro no processo de classificação do produto.
Um dos principais polos do setor está na região de Itapeva, no interior de São Paulo, onde o dispositivo foi desenvolvido durante pesquisa que contou com o apoio do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI). O responsável é o pesquisador Carlos de Oliveira Affonso, que teve a contribuição dos alunos André Rossi e Fábio Vieira (Unesp/Itapeva), e foi orientado por André Ponce de Leon de Carvalho (USP/São Carlos).
Segundo Affonso, a ideia inicial era criar apenas um software que pudesse aprimorar o processo de seleção das madeiras que atualmente são classificadas em A, B e C – dependendo da qualidade e observando, entre outros fatores, textura e coloração das peças. Um trabalho feito de forma visual e por pessoas.
“Estatísticas demonstram um aproveitamento de apenas 65% nesta forma de inspeção, levando em conta falhas causadas por cansaço, distração ou falta de treinamento dos operadores humanos”, comentou.
O estudo catalogou centenas de madeiras antes de criar um modelo matemático com programas que interagem entre si em uma plataforma Java – que processa, analisa e classifica a qualidade do produto. O software, chamado Neurowood, é parte de uma tecnologia completa formada por webcams instaladas ao longo das esteiras de classificação e que captam as imagens que alimentam o programa, integrado a um outro sistema de automação que separa as madeiras boas das ruins na própria esteira.
“Buscamos técnicas computacionais compatíveis com o ambiente produtivo e observamos que havia um grande potencial para melhorar este setor. O objetivo é substituir esses operadores humanos por uma classificação automática e que eles possam realizar trabalhos com maior valor agregado, trabalhos mais intelectuais”, disse.
Ainda segundo Affonso a pesquisa já está disponível aos empresários. “A tecnologia já existe. No entanto, produzida por empresas internacionais a um preço proibitivo para a realidade das nossas indústrias. Um equipamento como este custa cerca de 500 mil Euros. Então, um dos enfoques que nós tivemos desde o começo é primeiro produzir um equipamento que fosse 100% aplicável e que tivesse viabilidade econômica também para as médias e pequenas empresas”.
A pesquisa segue sendo aprimorada com uma parceria internacional junto a Universidade da Finlândia, país referência na indústria madeireira.
Os interessados podem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo fone (15) 99157-7888.
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Durante o 10º Congresso Internacional da Sociedade Estatistica Chinesa (ICSA), realizado de 19 a 22 de Dezembro de 2016, a Associação Brasileira de Estatistica (ABE) foi representada pelo seu Presidente, Prof. Francisco Louzada.
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A figura da mulher passou de elemento secundário para algo extremamente importante na sociedade atual, muitas vezes, exercendo papel de protagonista. No entanto, ainda existem heranças históricas. E mesmo com mulher acumulando tarefas, exercendo diversas funções, ainda assim, existem casos de salários e cargos desiguais.