Rotas de Navios
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Pesquisadores
Reinaldo Morabito, Pedro Munari, Maria Gabriela FurtadoEste projeto de pesquisa estuda o problema de roteamento e programação de navios com coleta e entrega na indústria petrolífera. Um estudo de caso foi realizado com uma empresa brasileira que realiza a operação de extração do petróleo em plataformas offshore (localizadas no oceano) e transporta o produto para os terminais da costa brasileira. Para representar este problema foi proposto um modelo de programação inteira mista, baseado no modelo de coleta e entrega de veículos da literatura, no qual foram agregadas outras restrições práticas relacionadas às indústrias de petróleo. Além disso, foram propostos métodos exatos do tipo branch-and-cut e branch-and-price para resolver este mesmo problema. Os testes computacionais foram realizados com exemplares reais fornecidos pela empresa e os resultados mostraram que o método mais bem sucedido foi o branch-and-price, o qual resolve um maior número de exemplares e em menor tempo computacional, comparado ao modelo matemático e ao método branch-and-cut.
Pesquisadores do CeMEAI estudam roteamento de navios para a Petrobras
O professor da UFSCar, Reinaldo Morabito, coordena o trabalho de doutorado
Um estudo na área de Pesquisa Operacional está em andamento no CeMEAI. É o projeto de doutorado da aluna Gabriela Furtado, sob orientação do professor da Engenharia de Produção Reinaldo Morabito. Ambos são da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Previsto para terminar nos primeiros meses de 2016, o trabalho é em parceria com a Petrobras, empresa estatal de economia mista. Um projeto anterior também orientado pelo professor Morabito já tinha sido concluído com e mesma estatal, a pedido da Agência Nacional do Petróleo. A pesquisa atual é um aprofundamento da anterior e estuda a tomada de decisões nas plataformas de petróleo do tipo offshore, as de produção no mar.
Levando em conta alguns critérios pré-estabelecidos, como o número de navios da frota, as especificações de cada um deles, a capacidade dos tanques e a premissa de que todas as demandas devem ser atendidas dentro do prazo, a aluna trabalha com a Pesquisa Operacional para traçar as melhores rotas para as embarcações no escoamento do óleo cru das plataformas até que o produto seja descarregado nos terminais. “Agora a gente busca desenvolver métodos mais sofisticados baseados em programação matemática para resolver o problema. Já temos alguns resultados preliminares com problemas pequenos”, explica Gabriela.
O problema estudado é real e se baseia em dados cedidos pela empresa. Morabito esclarece que a pesquisa pode ser aplicada em outros contextos em plataformas de petróleo do mesmo tipo, como algumas localizadas no Golfo do México e no Mar do Norte, entre outras.
Um projeto de pesquisadores da UFSCar - Universidade Federal de São Carlos e do CEPID - CeMEAI estuda o roteamento de navios para a Petrobras. Entenda: http://goo.gl/aKHOoQ
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 24 de setembro de 2015
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.
As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).
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O precioso líquido que está fermentando nos tanques precisa chegar até as garrafas ou latas que irão acomodá-lo. Mas qual a melhor sequência para realizar essa tarefa, considerando-se os diferentes tipos de cerveja que estão nesses tanques e a quantidade que será produzida? É melhor começar esvaziando o tanque da cerveja escura e depois ir para a clara ou vice-versa? Deve-se encher primeiro as latas ou as garrafas? E quando um tanque estiver vazio, qual a próxima cerveja a ser produzida, ou melhor, qual novo líquido (mosto cervejeiro) será alocado ao respectivo tanque para dar início ao processo de fermentação/maturação? Qual a quantidade de novo líquido será alocada ao tanque?