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Você sabe qual a probabilidade de ter malária mais de uma vez na vida?

Uma das pesquisas do CeMEAI estuda essa possibilidade

malria

Uma parceria entre pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) tem avançado no sentido de entender melhor quais são as chances de uma pessoa ter malária mais de uma vez na vida e sugerir ações mais efetivas no controle e combate da enfermidade.

A doença é causada por protozoários e transmitida pela fêmea infectada do mosquito Anópheles, que carrega o Plasmodium. A malária pode ser de diferentes tipos, e a maioria dos casos se concentra na região amazônica do país, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os principais sintomas são febre alta, calafrios, suor em excesso, tremores e dor de cabeça. Muitos pacientes também apresentam náusea, vômito cansaço e falta de apetite. O tratamento é simples, eficaz e oferecido pelo Ministério da Saúde. Mas se não tratada, a doença pode levar a óbito.

O estudo tem como base informações fornecidas pela UFMT, onde o médico infectologista Cor Jesus Fernandes Fontes é um dos envolvidos. De acordo com ele, de agosto de 2010 a outubro de 2012, foram atendidas no Hospital Universitário Júlio Mülller 234 pessoas com malária. “Destas, 154 preencheram os critérios para a análise proposta pela pesquisa. Eram pacientes procedentes da área endêmica de malária no Mato Grosso, principalmente de municípios da região noroeste do estado, como Aripuanã, Colniza e Juína. Em geral, a doença acomete mais os homens, em virtude da maior exposição ao mosquito vetor da doença, já que eles frequentam mais as áreas de garimpo e de desmatamento. A proporção de homens na amostra analisada foi de 85% (199 homens e 35 mulheres), com idades entre 16 e 63 anos”.

Também participam do trabalho o professor e coordenador de Transferência Tecnológica do CeMEAI, Francisco Louzada, o professor Vicente Cancho, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) e a pesquisadora Márcia Macera.

Já são dois anos e meio de estudo e dois artigos publicados. Márcia defendeu a tese dela sobre o assunto no início de setembro. Entre os resultados estão a percepção de que – no banco de dados avaliado – os pacientes com idades superiores a 37 anos têm risco de 40% maior de apresentar a recorrência da malária do que os demais pacientes.

A intenção é aperfeiçoar ainda mais os modelos matemáticos. Márcia explica: “a análise realizada com os dados de malária é um passo preliminar para o desenvolvimento de um modelo ainda mais complexo, considerando talvez outros fatores além dos estudados para a modelagem desses dados”. Os resultados também permitiram identificar, dentre os tratamentos, aquele que é considerado o mais efetivo (artemeter/lumefantrina/primaquina/cloroquina). A probabilidade de ser curado, por exemplo, é de 77% para um indivíduo pertencente ao grupo de referência (pessoas do sexo feminino com idade superior a 37 anos e que receberam tratamento com cloroquina+primaquina).

Márcia conta que os pesquisadores estavam em busca de dados reais novos, que ainda não estivessem na literatura sobre o assunto, para avaliar os modelos. “Os dados enviados pelo professor Cor foram de grande importância para o início do trabalho”, completa a pesquisadora. O médico Cor Jesus Fontes também ressalta que a parceria é muito relevante, porque “conhecer a probabilidade de recorrência da doença, chamada de recaída, poderá ser útil para o Programa Nacional de Controle da Malária no Brasil, permitindo a definição de estratégias específicas para prevenir esse evento entre os pacientes”. É a Modelagem de Risco ajudando os agentes de saúde a mapear e a reduzir os casos de malária no Brasil.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Assessoria CEPID-CeMEAI

Mais informações

Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

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Sistema de avaliação de pesquisador do CeMEAI é usado na Biblioteca do ICMC

O “SAO” foi disponibilizado esta semana

biblioteca

Visitantes e usuários da Biblioteca Professor Achille Bassi, do ICMC, passaram a ter disponível o Sistema de Avaliação Online (SAO) para expressar a opinião sobre os serviços oferecidos. Segundo a bibliotecária Regina Célia Vidal Medeiros, chefe da seção de Atendimento ao Usuário, o sistema começou a ser adaptado para a finalidade há cerca de 6 meses e agora já pode ser acessado de qualquer lugar.

O SAO foi desenvolvido pelo grupo de Modelagem de Risco do pesquisador e coordenador de transferência de tecnologia do CEMEAI, Francisco Louzada. Ele já foi utilizado em mais de 40 eventos, tanto no Brasil como no exterior. É preciso preencher um formulário curto, com dados como sexo, idade, categoria (professor, aluno, funcionário, outros) e indicar a unidade do ICMC. Depois começam as perguntas (são mais de 30) sobre o prédio como a qualidade dos equipamentos oferecidos, se o ambiente é silencioso, se está limpo, se os livros são encontrados com facilidade, se o atendimento é bom, etc. Há cinco estrelas enfileiradas para cada resposta. E o usuário escolhe o número de estrelas que quer atribuir ao serviço questionado. Também há espaço para sugestões, críticas ou observações sobre a Biblioteca.

A iniciativa faz parte do PAQ, Programa de Avaliação da Qualidade de Produtos e Serviços, realizado pela da Biblioteca do ICMC há mais de 10 anos. Cada vez que o questionário é finalizado, as respostas vão para um banco de dados e são convertidas em resultados balizados por tabelas e gráficos, mostrando para os responsáveis pela Biblioteca as informações. Tudo feito em tempo real por meio de um relatório online.

O questionário está disponível no site do ICMC.

 

Sobre o CeMEAI

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As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

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Firmado convênio entre a Reenvolta e o CeMEAI

É a Modelagem Estatística auxiliando a gestão de resíduos sólidos

A Reenvolta Socioambiental é a mais nova parceira do CeMEAI. A cooperativa de trabalho de profissionais da área socioambiental firmou convênio com o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria para que os pesquisadores da área de Modelagem de Risco atuem como facilitadores, desenvolvendo ferramentas estatísticas adequadas para a gestão dos resíduos sólidos municipais. Para o pesquisador Francisco Louzada, “com isso os gestores terão a possibilidade de visualizar de forma inteligente não só o quanto se produz do resíduo nos municípios, mas também poderão saber para onde eles estão sendo levados e se o que é descartado tem potencial para ser reciclável.”

O convênio inclui várias fases – entre elas, o estudo da problemática relacionada aos resíduos sólidos, o desenvolvimento de modelos estatísticos que descrevam formas de otimizar a coleta e sensibilizar as pessoas para a adoção de hábitos sanitários mais saudáveis e a validação das soluções. A parceria – válida desde terça-feira (29/09) – tem duração de um ano, podendo ser prorrogada até atingir cinco anos.

O CeMEAI tem hoje cerca de 50 projetos desenvolvidos em parcerias com as indústrias.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

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Projeto do CeMEAI cria sistema para identificar talentos esportivos

iSports pode detectar futuros atletas e ser aplicado a diversas modalidades

 

Um sistema desenvolvido por pesquisadores do CEPID - CeMEAI promete ajudar na busca por talentos esportivos. Entenda: http://goo.gl/KGLgMi

Publicado por CEPID - CeMEAI em Segunda, 31 de agosto de 2015

Um sistema desenvolvido por alunos de pós-graduação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP) e coordenado por um pesquisador do CeMEAI promete revolucionar a busca por atletas de ponta nas escolas brasileiras. A partir de um modelo estatístico, o iSports coleta e compara diversos dados para indicar quais indivíduos têm mais chances de se tornarem esportistas.

O produto, que está quase finalizado, foi modelado a partir de alguns testes realizados com os alunos e, em um primeiro momento, foi voltado ao futebol. Provas de habilidades como passe, drible e chute e provas físicas como corrida de resistência, de velocidade e de potência anaeróbica foram aplicados para analisar os perfis dos alunos e criar um banco de dados a partir do qual atletas ou grupos de atletas podem ser comparados. “A estrutura permite interações como no Facebook. Se você é treinador, eu sou treinador e nós quisermos comparar as nossas turmas, o sistema calcula automaticamente e detecta, entre as duas turmas, quais são os melhores atletas”, explica Francisco Louzada, coordenador do projeto e responsável pelo setor de transferência de tecnologia do CeMEAI.

O professor também conta que o projeto é multidisciplinar e que os testes aplicados nos alunos são passados por especialistas. “Quem nos fornece os testes adequados são os treinadores e os educadores físicos. Nós entramos com a metodologia estatística e com o desenvolvimento do sistema”, esclarece.

Três anos depois do início dos trabalhos para a criação do sistema, desenvolvido pelos alunos Alexandre Maiorano e Anderson Ara, o iSports está prestes a entrar em fase de testes. Louzada acredita que, quando implantado nas escolas, o programa possa ajudar a descobrir talentos escondidos no nosso país. “Às vezes, uma cidade lá no Amazonas tem um talento esportivo e você não consegue descobrir esse esportista. Ele está lá e pode ser um excelente jogador de futebol, mas você não vai descobri-lo porque nenhuma pessoa conseguiu detectar que ele teria essa capacidade. O iSports te dá essa capacidade”, argumenta.

Além de comparar as habilidades de atletas de futebol, o iSports também poderá ser usado para levantar dados de esportistas de outras modalidades. É só uma questão de trocar os exercícios dos testes, pois o método de comparações já está pronto. Agora, o próximo passo é ver como as escolas reagirão ao produto. “Vamos disponibilizar o iSports para algumas escolas, visualizar o feedback das pessoas que o utilizarão e verificar se ele está adequado ou se precisa de algum tipo de customização para determinado tipo de aluno”, finaliza Louzada.

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras cinco instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Leonardo Zacarin – Comunicação CeMEAI

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A Estatística evitando fraudes em cartões bancários

CEPID-CeMEAI usa modelagem estatística para diminuir esse tipo de golpe

 

Entre as inúmeras pesquisas feitas no CEPID-CeMEAI - Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria – uma está diretamente ligada ao uso da estatística para evitar fraudes em cartões de banco. Ela é coordenada pelo professor Francisco Louzada, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação da USP de São Carlos.

Em março deste ano, de acordo com dados da Serasa-Experian foram mais de 183 mil tentativas de fraudes contra os consumidores. Isso significa que a cada 14 segundos um brasileiro foi vítima de fraude com cartões ou cheques no país. É o maior número desde 2003, quando a pesquisa passou a ser realizada. Quase a metade das tentativas de fraude foi registrada no setor de telefonia, seguido pelo setor de serviços e pelos bancos. Inclusive, a edição do dia 05/05/15 do Jornal Nacional deu destaque ao assunto.

 

A Pesquisa

Louzada, que também é Coordenador de Transferência Tecnológica do CEPID CeMEAI – explica a pesquisa. “Nós desenvolvemos novas metodologias para a detecção de fraudes com o uso de modelagem estatística e computacional. Levamos em consideração a estrutura aleatória e volátil da fraude para conseguir maior capacidade de prevê-la. Porque um modelo pode indicar corretamente quem é e quem não é o fraudador, mas também pode errar e concluir que você é fraudador mas você não é (falso positivo). Ou o contrário: indicar que você não seja um golpista, mas na verdade você é (falso negativo). Então tentamos desenvolver, com a maior certeza possível, modelos estatísticos que possam prever de forma adequada uma possível fraude.E avaliar casos em que não foi fraude, mas sim um erro do sistema, ou do internauta dono do cartão usado”, conclui o pesquisador.

 

Dicas para evitar fraudes em cartões de crédito

- Olhar detalhadamente sua fatura e contatar imediatamente e empresa do cartão caso haja algo estranho

- Guardar sempre cupons, recibos e protocolos

- Não emprestar nunca o cartão a outras pessoas

 

Para evitar fraudes em compras ou cadastros na internet

- Criar senhas difíceis de serem descobertas

- Atualizar Antivírus e softwares

- Não responder e-mails que peçam seus dados pessoais ou senhas

- Só forneça dados a sites confiáveis

- Se receber e-mails suspeitos, comunique a empresa de seu cartão

 

Em lojas, alguns cuidados

- Esteja atento. Certifique-se que não há pessoas nem câmeras que possam copiar sua senha

- Em caso de cartões sem chip, onde é necessária a assinatura, verifique o recibo antes de assiná-lo

- Em caso de esquecimento do cartão em algum estabelecimento, comunique a perda imediatamente

 

Outras áreas em que a pesquisa pode ser aplicada

Francisco Louzada também reforça que é possível usar esse tipo de pesquisa em outras áreas. “Em bancos de sangue, eu preciso descobrir por exemplo, quais bolsas devem ser descartadas porque podem ser de doadores com doença de Chagas. Mas pra fazer um exame como o de detecção do DNA do parasita(trypanossoma cruzi), o processo pode ser demorado e caro. Mesmo que eu peça um exame de fezes do doador, ele pode não detectar o parasita, mesmo a pessoa portando-o. Então você pode fazer combinações de modelos (chamadas de blendagens) pra aumentar a capacidade preditiva da modelagem e direcionando a um descarte eficiente de bolsas de sangue. 

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial. As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. 

As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Avaliação de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras cinco instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Texto: Carla Monte Rey - Comunicação CeMEAI

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Você sabia que o Cruzeiro é o time que tem 99,54% de chance de vencer o Brasileirão 2013? E que a chance do Grêmio ser um dos classificados para a Libertadores é de 96,02%, contra os 91,79% do Atlético-PR e os 77,38% do Botafogo?


Informações como essas estão disponíveis no site Previsão Esportiva, que surgiu a partir de um sistema estatístico desenvolvido inicialmente pelos professores Francisco Louzada e Adriano Kamimura Suzuki, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

 

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O Grupo de Modelagem Estatística no Esporte (GMEE) iniciou a divulgação das previsões estatísticas de resultados para o Campeonato Brasileiro de 2012. O grupo é vinculado ao Centro de Estudos do Risco (CER) do Departamento de Estatística (DEs) da UFSCar, e ao Centro de Matemática e Estatística Aplicadas à Indústria (CeMEAI) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos. Foi formado em 2005, é composto por docentes, alunos de graduação e pós-graduação de ambas as instituições e tem desenvolvido metodologias estatísticas de previsão para torneios esportivos, tais como a Copa do Mundo da FIFA de 2006 e 2010. 

 

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Nem sempre é fácil descobrir novos talentos, ainda mais em um país com a extensão e as desigualdades sociais do Brasil. Mas um projeto desenvolvido na USP busca tornar esse processo mais simples, rápido e objetivo, pelo menos no que se refere ao esporte. Trata-se do iSports, também apelidado de “olheiro virtual”. “O sistema nasceu da necessidade de acessar possíveis atletas que vivem em locais distantes e não obtêm reconhecimento facilmente”, conta Francisco Louzada, coordenador do projeto e responsável pelo setor de transferência de tecnologia do CeMEAI (Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria), da USP, em São Carlos (SP).

 

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Ele pode estar perdido na floresta amazônica ou na selva urbana de São Paulo. Caminhar anonimamente numa praia do Rio ou vagar pelo sertão nordestino. Pode estar em qualquer parte dos 8.515.767 km² do Brasil. Mas, em tese, há 200 brasileiros fortes e rápidos o bastante para correr os 42.195 metros de uma maratona abaixo de 2h10m, tempo suficiente para almejar uma medalha de ouro nas Olimpíadas.

 

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No Brasil, qualquer um é especialista em futebol — até mesmo o computador. Um sistema virtual desenvolvido por pesquisadores de São Paulo é capaz de identificar os melhores atletas de um time e apontar os pontos fortes e fracos de cada jogador. A ideia está sendo desenvolvida desde 2012 por um grupo coordenado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A tecnologia pode ajudar treinadores e olheiros a encontrar esportistas de talento com um método imparcial. O aval do programa é baseado na análise estatística de uma série de testes físicos e mostra, de forma objetiva, se um atleta tem mesmo a técnica necessária para se tornar um craque.

 

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