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Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), câmpus de São Carlos, desenvolveram um programa de computador capaz de identificar o humor dos usuários.
Os pesquisadores estão providenciando a patente do "estressômetro", em breve a tecnologia chegue ao mercado.
Confira os classificados para a segunda fase do Be an Icon
Equipes devem mandar propostas detalhadas até fevereiro
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Cinco equipes se classificaram para a segunda fase do concurso Be an Icon, iniciativa do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) em parceria com a Siena Idea. O concurso estimula a criação de aplicações com a tecnologia dos beacons - pequenos dispositivos físicos que emitem curtos pacotes de dados bluetooth com certa frequência e raio de alcance programáveis.
As inscrições foram abertas no mês de outubro e, na última semana, os organizadores definiram as cinco equipes que podem buscar uma premiação – três delas serão contempladas com um incentivo e suporte da Siena Idea para possível abertura de empresa.
As equipes classificadas têm até o dia 24 de fevereiro de 2017 para entregarem as propostas detalhadas de seus projetos. A análise final será feita no mês seguinte e a premiação está prevista para o dia 24 de março. Mais informações estão disponíveis no site do concurso.
Confira as equipes classificadas para a segunda fase do concurso:
Nome do Projeto: Sistema de rastreamento em tempo real de bagagens para transporte aéreo
Responsável pelo grupo: Guilherme Andriotti Momesso
Descrição do Projeto: Nossa proposta envolve o desenvolvimento de um sistema de rastreamento em tempo real de bagagens para transporte aéreo, de forma que o passageiro e a empresa aérea poderão ter acompanhamento total informatizado das bagagens em transito.
Nome do Projeto: Go Shop
Responsável pelo grupo: Ariella Yamada Brambila
Descrição do Projeto: O projeto consiste na ideia da utilização de um aplicativo para smartphones onde seja possível criar listas de compras de supermercado. O usuário insere em sua lista diversos produtos e, assim, quando decidir ir às compras, o aplicativo irá emitir notificações (por vibração do aparelho, emissão de um breve som ou outra ideia que viermos a ter) conforme o usuário se aproxima de um determinado produto presente em sua lista, lembrando-o de apanhá-lo.
Nome do Projeto: SiMO – Sistema de Monitoramento de Ônibus
Responsável pelo grupo: Guilherme Prearo
Descrição do Projeto: A ideia é implementar um sistema de monitoramento, usando beacons, que atue no setor de transporte coletivo recolhendo dados sobre a circulação de ônibus e demanda de passageiros nos pontos de ônibus e também oferecer informações relevantes aos passageiros sobre as rotas de ônibus e horários de chegada e saída naquele ponto.
Nome do Projeto: h4 hands
Responsável pelo grupo: Nuno Bernardes Barcellos
Descrição do Projeto: O problema que buscamos solucionar é a falta de um bom sistema de monitoramento sobre quem lava as mãos. Os métodos existentes hoje se baseiam em tabelas de controle e incentivo aos funcionários. A ideia é criar uma central embarcada, que será instalada nas pias, distribuir crachás com beacons para os funcionários e sincronizar as informações coletadas com um website.
Nome do Projeto: SmartGuide
Responsável pelo grupo: Rafael Farah
Descrição do Projeto: SmartGuide é uma guia automático destinado a auxiliar pessoas com deficiência visual a terem uma experiência mais completa em ambientes culturais, como museus e exposições. A ideia é, por meio de pequenas modificações no ambiente, proporcionar uma melhor experiência para o usuário, bem como trazer uma maior liberdade de movimentação pelo ambiente, dispensando o uso de rotas específicas e/ou exclusivas.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Sobre a Siena Idea
A Siena Idea é um agente de inovação localizado em São Carlos, cujo objetivo é transformar o conhecimento novo gerado nas universidades de São Carlos em algo de valor para o mercado. E o inverso também: trazer problemas complexos e relevantes do mercado para serem pesquisados pela academia.
Leonardo Zacarin - Comunicação CeMEAI
Mais informações
Assessoria de Comunicação do CeMEAI: 3373-6609
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Estressômetro desenvolvido no CeMEAI já é utilizado
Software monitora emoções dos usuários e auxilia em diferentes áreas de atuação
Imagine um sistema que perceba seu cansaço ao volante e te sugira uma pausa para descansar. Pesquisadores do CEPID - CeMEAI trabalham em um dispositivo que interpreta diversas emoções e pode ser aplicado a diversos contextos do dia-a-dia. Entenda: https://goo.gl/QZRNhX
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 17 de novembro de 2016
“Você pode estar nervoso, com sono ou cansado. Não acha melhor parar o veículo no próximo posto?”. Este poderia ser um alerta enviado a um motorista, caso o estressômetro estivesse operando em algum dispositivo próximo a ele.
Coordenada pelo pesquisador Jó Ueyama, da área de Inteligência Computacional do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI), com colaboração dos alunos Gabriel Giancristofaro, Eduardo Vasconcelos, José Torres Neto e Leandro Mano, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), a tecnologia se baseia no desenvolvimento de um software que combina ferramentas comuns de dispositivos eletrônicos – reconhecimento da tonalidade da voz, câmera, sensores de movimento e de luminosidade – para monitorar o humor dos usuários, podendo detectar estresse elevado, sinais de depressão ou outros tipos de emoções.
“Existem várias aplicações para este trabalho. Nosso intuito é colocar a tecnologia em um dispositivo como o smartphone. Pessoas ou empresas poderiam fazer uso para o reconhecimento das emoções, como o estresse e tantas outras, verificando em tempo real as reações dos usuários e podendo sugerir estratégias para lidar com o problema apontado de forma bastante confiável”, explica Ueyama.
O primeiro experimento real da pesquisa foi desenvolvido junto à Liga de Simulação Clínica e Tecnológica da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, com a parceria dos Professores Alessandra Mazzo e Gerson Alves Pereira Jr. Tal parceria está auxiliando no processo de avaliação de alunos durante as simulações de atendimentos a pacientes.
Ueyama comentou ainda sobre os desafios de integração da tecnologia, passando pelo intercâmbio entre a universidade e indústria. “Queremos que o Estressômetro possa estar em apps, por exemplo, ampliando a oferta de suas aplicações à população e empresas interessadas em seus benefícios, como o segmento de transportes que poderia monitorar e orientar seus motoristas”.
Confira publicações da Science Direct e da Revista FAPESP (pp. 62 e 63) sobre o projeto!
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI
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Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609
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Estudo sobre Trânsito em Rede é destaque na revista Pesquisa Fapesp
Jó Ueyama, pesquisador do ICMC-USP e CEPID-CeMEAI, é um dos desenvolvedores do sistema
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Recentemente, divulgamos uma pesquisa desenvolvida pelo CEPID-CeMEAI, por intermédio do professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), Edson Moreira, que menciona a utilização dos beacons na comunicação entre veículos, propiciando novos modelos de negócios à beira das rodovias.
A mais recente edição da revista Pesquisa Fapesp traz uma reportagem sobre Trânsito em Rede - sem conexão com a internet, o sistema que está sendo criado permite que veículos troquem informação sobre condição de tráfego em cidades.
O cientista da computação Jó Ueyama, pesquisador do ICMC-USP e também do CEPID-CeMEAI, e o aluno de doutorado Geraldo Pereira são desenvolvedores do sistema e co-autores neste projeto que tem como autor principal Rodolfo Meneguette, pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Catanduva.
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“Nossa participação na pesquisa explora a inteligência computacional para detectar congestionamentos. Tal detecção ocorre usando a inteligência computacional nos dados obtidos dos veículos ao seu redor. Por isso, exploramos as comunicações entre veículos para obter tais dados. Consequentemente, a internet não é necessária porque "decidimos" entre os veículos no local se há ou não congestionamento neste lugar e sem consultar a internet”, comentou Ueyama.
Vale a leitura sobre esta nova concepção de veículos com tecnologias que permitem a coleta de informações em tempo real sobre uma série de possibilidades de aplicações e descobertas feitas por nossos pesquisadores.
Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI
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Avanços recentes em áreas da tecnologia da informação e da comunicação estão ampliando as possibilidades de desenvolvimento de sistemas de transporte inteligentes. Muitos fabricantes têm investido na concepção de veículos com computador de bordo, dispositivos de comunicação sem fio, câmeras, sensores e sistemas de navegação que permitem a coleta de informações em tempo real sobre consumo de combustível, condições meteorológicas, entre outras. Diante das possibilidades de aplicação dessas tecnologias, um grupo de pesquisadores brasileiros desenvolveu um modelo computacional para ajudar a detectar, informar e gerenciar o tráfego de veículos em grandes cidades. O Incident, como foi batizado, baseia-se na troca de dados entre veículos por meio de uma rede Wi-Fi projetada especificamente para redes veiculares. O modelo não precisa de conexão com a internet e permite o intercâmbio de informações em tempo real sobre as condições de trânsito em cidades e rodovias.
Pesquisa propõe novos modelos de negócios em rodovias
Comunicação entre veículos é simulada com tecnologia semelhante ao wi-fi
Carros conversando entre si? Veículos que se comunicam com a rodovia? Isso ainda não é comum, mas a tecnologia já existe. E pode ser utilizada até para criar novos modelos de negócio. Entenda:
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 20 de outubro de 2016
Ainda não é comum nas ruas ou estradas, mas a comunicação entre carros e entre os carros e a infraestrutura viária não demora a chegar.
Muitas montadoras já tem lançado a tecnologia V2V - Vehicle to Vehicle - na fabricação de alguns automóveis. Um recurso de emissão de sinais de rádio, semelhantes ao wi-fi, que poderá propiciar a troca de informações entre carros e com a infraestrutura da estrada.
E que poderá propiciar ainda modelos novos de negócios envolvendo a geração de serviços e propagandas nas estradas. O principal foco de uma pesquisa coordenada pelo professor Edson Moreira e que tem apoio da FAPESP - por intermédio do CEPID-CeMEAI.
Segundo o pesquisador, a ideia é substituir propagandas em painéis, cartazes ou outdoors por sinais eletrônicos em pequenos pacotes de dados, parecidos com os pacotes de wi- fi que podem ser recebidos pelos carros quando passam próximos a alguns estabelecimentos, nas praças de pedágios, ou alguma antena especialmente colocadas ao longo das estradas para que sejam então transferidos para outros carros fazendo o marketing de postos, de hotéis, restaurantes e de outros ramos de negócios.
“Nós criamos protocolos de comunicação, através de um mecanismo chamado beacon que é difundido e divulgado como se fosse uma sirene no carro e esse pacote não precisa usar a internet”, explica.
Edson comentou ainda como a matemática auxilia na pesquisa. “Todo o nosso trabalho é simulado; é muito difícil você construir um dispositivo, colocar esse dispositivo em carros, sem ter noção de como vai ser o resultado deles. E tentar gerar a quantidade de dados suficientes para você conseguir dizer se está bom ou não. Em um determinado momento, o carro estará em determinada posição, e vai encontrar carros que irão passar por ele em velocidades diferentes, acelerações diferentes, sentidos diferentes, isso tudo é feito matematicamente. A quantidade de dados gerados é muito grande e dificilmente o trabalho teria o mesmo sucesso sem os computadores e estrutura proporcionada pelo CeMEAI”, disse.
Para encerrar, Edson lembrou que os interessados nesses resultados são, por exemplo, as concessionárias de rodovias, as entidades reguladoras de transporte, os próprios usuários e as empresas fabricantes de carros, bem como os negócios que rodam à beira da estrada. “Esses elementos formam o ecossistema no qual esse trabalho está inserido”.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
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Concurso estimula aplicações com a tecnologia dos beacons
Podem participar todos os alunos de graduação e pós-graduação da USP
Todos os alunos da USP - Universidade de São Paulo estão convidados a participar do concurso Be an Icon, promovido pelo CEPID - CeMEAI, que estimula a criação de aplicações com a tecnologia dos beacons. Saiba mais sobre o prêmio: https://goo.gl/3VWYY0
Publicado por CEPID - CeMEAI em Sexta, 30 de setembro de 2016
O CEPID-CeMEAI e a empresa de inovação Siena Idea estão promovendo um concurso que estimula a criação de aplicações com a tecnologia dos beacons - pequenos dispositivos físicos que emitem curtos pacotes de dados bluetooth com certa frequência e raio de alcance programáveis.
“A utilização de beacons para sinalização de produtos para venda, itens de acervo em museus e em guias eletrônicas para turismo é bem conhecida. Pretende-se, com este concurso, expandir o universo de utilização destes dispositivos dentro do que se convencionou chamar de Internet das Coisas”, explica Edson Moreira, pesquisador do CeMEAI.
Ainda segundo ele, o desenvolvimento de aplicações com beacons inseridos em contextos definidos pela combinação de dados oriundos da leitura de sensores comumente disponíveis em smartphones, do tipo acelerômetro, GPS, NFC, etc, pode gerar utilizações novas e inovadores para esta tecnologia. “Os escopos principais de aplicação seriam o uso domiciliar, comercial e em ITS (Intelligent Transportation Systems). No entanto, propostas em outras áreas poderiam também ser consideradas”.
Os vencedores serão estimulados a criar startups, de maneira a contribuir para o crescimento do ecossistema baseado nesta tecnologia.
Podem participar alunos de graduação e pós-graduação da USP, de qualquer curso, de todos os campi.
O cronograma e regulamento podem ser acessados no site do concurso. As inscrições podem ser feitas também pelo site, a partir do dia 1º de outubro.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Sobre a Siena Idea
A Siena Idea é um agente de inovação localizado em São Carlos, cujo objetivo é transformar o conhecimento novo gerado nas universidades de São Carlos em algo de valor para o mercado. E o inverso também: trazer problemas complexos e relevantes do mercado para serem pesquisados pela academia.
Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI
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Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos trabalham no desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o Aedes aegypti. A tecnologia vai operar junto a uma armadilha que ajuda a mapear o mosquito fêmea, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika. O projeto é o único brasileiro a receber uma bolsa do governo norte-americano de 500 mil dólares (cerca de R$ 1,6 milhão) para pesquisas no combate às doenças.
CLIQUE AQUI para ler a notícia completa!
Trabalho do CeMEAI é citado em revista Computação Brasil
Pesquisador André Ponce de Leon de Carvalho falou sobre evolução da Ciência de Dados
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Umas das mais renomadas publicações de divulgação científica do país, com foco na área da computação e editada pela Sociedade Brasileira de Computação, trouxe um artigo do professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP) e pesquisador do CeMEAI, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho. O tema discutido foi a Interdisciplinaridade da Ciência de Dados.
“A Computação é uma área de conhecimento inerentemente interdisciplinar. Essa expansão da importância da Computação tem levado ao surgimento de várias sub-áreas. Uma delas é a de Ciência de Dados”, explica o professor.
Ainda segundo André, praticamente toda área de conhecimento pode se beneficiar da área de Ciência de Dados. “A extração de conhecimento relevante de um conjunto de dados por meio de Ciência de Dados já ajuda a resolver problemas complexos nas áreas de Humanidades, Ciências Exatas, Ciências da Vida, Ciências Agrárias e Tecnologias”.
Leia o artigo completo na página 62 da revista!
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
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Pesquisa adapta mudanças de características na forma de digitação
Os sistemas biométricos adaptativos alteram cadastros de usuários automaticamente
Uma das principais formas de acesso a residências e caixas eletrônicos é pela digitação de senhas. No entanto, senhas podem ser copiadas. Apesar disso, o tempo que uma pessoa leva ao passar de uma tecla para outra no momento de digitar a senha não pode. É justamente nessa dinâmica de digitação que um grupo de pesquisa do Icmc Usp e do CEPID - CeMEAI está trabalhando. Entenda: http://goo.gl/H30EEA
Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 26 de julho de 2016
Uma das principais formas de acesso a residências e caixas eletrônicos é pela digitação de senhas. No entanto, senhas podem ser copiadas. Apesar disso, o tempo que uma pessoa leva ao passar de uma tecla para outra ao digitar sua senha não pode. É justamente isso, o tempo que uma pessoa leva entre digitação de teclas de uma senha, chamado de dinâmica de digitação, que um grupo de pesquisa da USP/São Carlos está trabalhando.
Paulo Henrique Pisani é orientado em seu doutorado pelo professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP) e pesquisador do CeMEAI, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho.
Eles são responsáveis por diversas publicações sobre trabalhos inéditos em Inteligência Artificial e Ciência de Dados, especialmente voltados para sistemas biométricos adaptativos, que têm a capacidade de adaptar os cadastros biométricos dos usuários a novos dados obtidos ao longo do tempo, o que permite incorporar eventuais mudanças nas características biométricas dos usuários automaticamente.
Como exemplo, podemos mencionar os cadastros de senhas ou gravações de assinaturas digitais nas agências bancárias.
Pisani explica que, quando digitamos ou assinamos, isso é feito de um jeito, mas, com o passar do tempo, a forma de digitar pode se tornar mais rápida ou lenta. “Após um acúmulo de mudanças, o ritmo de digitação atual pode ser muito diferente do cadastro inicial. Uma forma do sistema corrigir essas alterações, a ponto de nos reconhecer corretamente, seria chamar o usuário para um recadastramento periódico, mas há um alto custo em termos de logística, além da inconveniência para o usuário. A pesquisa realizada possibilita a adaptação automática a essas mudanças de características dos usuários no sistema”, contou.
Ainda segundo Pisani, as modalidades comportamentais, como digitação e caminhada, são mais afetadas por mudanças ao longo do tempo do que as modalidades fisiológicas (impressão digital, íris, face, entre outras). Apesar disso, a maioria das pesquisas na área de sistemas biométricos adaptativos são para modalidades fisiológicas. Daí a importância do trabalho desenvolvido.
A escolha dos sistemas para serem comparados, parâmetros da pesquisa, discussão dos resultados, entre outros aspectos, levam em conta dados encontrados na literatura da área.
Os estudos apontam a diferença de desempenho entre algoritmos utilizados em sistemas estático e adaptativo e já confirmam o acerto do sistema biométrico ao longo do tempo.
Iniciada em 2013, a pesquisa tem ainda a colaboração da professora Ana Carolina Lorena (UNIFESP) e dos professores Norman Poh (Universidade de Surrey, no Reino Unido) e Romain Giot (Universidade de Bordeaux, na França), que veio recentemente ao Brasil para contribuir com a pesquisa.
“Em sistemas biométricos existem muitos erros e alguns deles ocorrem porque os dados biométricos se alteram com o passar do tempo e não se encaixam no modelo inicial. E esse tipo de problema não é eficientemente resolvido pela indústria. O trabalho de pesquisa incluiu desenvolver novos algoritmos de aprendizado de máquina que levam isso em consideração e garantem que o resultado pode ser aplicado em produtos industriais para melhorar o desempenho dos sistemas biométricos comportamentais”, comentou Giot.
Além das pesquisas em dinâmica de digitação, que reconhecem os usuários pelo ritmo de digitação, o projeto também estuda biometria por acelerômetro, quando os usuários são reconhecidos pelo modo de andar, usando dados de acelerômetro de smartphones.
“A novidade do nosso trabalho é adaptar automaticamente o cadastro biométrico ao longo do tempo. O algoritmo de adaptação é o mesmo. Temos aplicado os mesmos algoritmos tanto pra digitação como para acelerômetro. Nosso trabalho contribui mais na vertente comportamental, envolvendo ritmo da digitação, forma de andar, assinatura, entre outros. Estamos mais focados em digitação e acelerômetro, mas o modelo é aplicável a outras modalidades biométricas”, finalizou Pisani.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
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