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Protótipos da Feirinha de Produtos surpreendem empresários

Estudantes expuseram resultados de quatro meses de pesquisas

 

Na manhã de hoje, foi realizada a edição 2015 da Feira de Produtos, evento do Icmc Usp que estimula alunos a resolverem problemas reais de empresas. Entenda: http://goo.gl/C7w67m

Publicado por CEPID - CeMEAI em Sexta, 4 de dezembro de 2015

Ainda faltava uma hora para a abertura oficial da Feirinha de Produtos, mas a movimentação já era intensa no hall da Biblioteca do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos. Quase 100 estudantes acertavam os últimos detalhes do que iriam expor. Foram quatro meses de muito trabalho. Vinte e dois grupos foram montados para resolver problemas reais de três empresas: Siena Idea, Sanca Ventures e Enalta. Desde julho, os alunos avaliaram os casos. Hoje, os protótipos foram apresentados com os planos de negócios elaborados.

Pela Enalta, o desafio era na área de Comunicação para o Agronegócio e Energia. Um dos grupos, do qual participa o aluno Giovani Cunha Mocellin, desenvolveu um Data System Truck, uma interface de conexão remota entre tratores e um servidor central, por meio de dispositivos Android para envio de dados e armazenamento de informações. “Eles queriam que a gente fizesse uma conexão entre os sensores instalados nos tratores e o servidor deles. No sistema que desenvolvemos, os dados são gerados automaticamente. Fizemos também um aplicativo para celular, para acessar esses dados”, disse o estudante.

Em outro grupo, foi feito um protótipo para ajudar a Sanca Ventures. A empresa apresentou três problemas que gostaria de ver resolvidos. Nas áreas de “Marketing em Smart TVs”, “Monitoramento pela Internet e Segurança” e “Streaming para o ensino de línguas”. Rafael Victor Ferreira está entre os alunos que optaram pelo monitoramento pela Internet e Segurança. Ele cursa o último ano da Engenharia de Computação. “Nós desenvolvemos um aplicativo web, que, a partir da detecção de movimento em câmeras espalhadas pela empresa, gera uma notificação no notebook ou celular. E, a partir dessa notificação, você pode marcar se é uma situação de segurança ou de risco”. Junto a ele trabalhou outro estudante, Rodrigo Martins Racanicci, que comentou sobre a importância de projetos assim. “A gente tem mais contato com o problema, porque sabemos que temos de entregar algo funcionando. E é algo complexo, que envolve tanto módulo de software como de hardware, e nós temos que organizar tudo isso para fazer. Mas acabou dando certo”, ele concluiu.

Florence Sarmah também trabalhou para a Sanca Ventures, mas resolvendo um problema sobre streaming (tecnologia que envia informações multimídia) para o ensino de línguas. A empresa já tinha um projeto para o ensino de mandarim, só que utilizando o Skype, e, segundo a estudante, eles não queriam mais depender de uma empresa externa; queriam ter o próprio streaming de vídeo. Ela comenta que “do último checkpoint pra cá, checamos bastante a usabilidade do protótipo, pra deixar algo agradável para o usuário, pra entender os comandos sem precisar de um tutorial”.

A Feirinha de Produtos também abriu espaço para quem não resolveu um problema específico, mas inovou. Leonardo Sampaio, do terceiro ano de Ciências da Computação, criou com colegas um aplicativo diferente que pode ser usado por qualquer pessoa. “Nossa ideia foi criar uma experiência social que traga surpresa para a vida das pessoas. Chama-se “Becom” e é uma rede social baseada nos amigos do Facebook, só que tudo o que vocês posta é efêmero. Acaba em uma hora, meia hora. E você só vê se você tiver dentro do raio daquele conteúdo que você criou. Cada conteúdo a gente chama de becom. Quanto mais você curte, mais aumenta a vida útil do becom, mais o seu raio aumenta e atinge mais pessoas”, explicou Leonardo.

Várias empresas da região foram convidadas a prestigiar o evento, que faz parte da iniciativa “Projeto como Produto (PcP)”, ligada ao conteúdo abordado em duas disciplinas: a de Redes Móveis e a de Tópicos Avançados em Comunicação. O coordenador do PcP é o pesquisador do CeMEAI e professor do ICMC Edson Moreira. “Os trabalhos foram bem-sucedidos. O clima mostra isso. Os alunos estão motivados e contentes de terem resolvido os projetos”, falou Edson.

Os empresários também ficaram animados com os resultados. Pedro Siena, criador da empresa Siena Idea e desenvolvedor de negócios da marca, contou que acompanha os trabalhos do PcP desde o início e agora chegou a hora de ver as ideias – que já eram interessantes – se tornarem realidade. A Siena Idea trouxe para a Feirinha problemas na área de sinalização por beacons e ferramentas educacionais. “Aqui não há produtos prontos para serem implantados nas empresas. Mas para aqueles empresários que conseguem olhar e vincular isso às suas necessidades, sabendo que ainda são ideias prototipadas, eu diria que aqui a gente se sente numa Disneyworld. É como se cada uma das ideias fosse uma grande atração”, finaliza Pedro.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Assessoria CEPID-CeMEAI

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Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609

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Sistema de avaliação de pesquisador do CeMEAI é usado na Biblioteca do ICMC

O “SAO” foi disponibilizado esta semana

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Visitantes e usuários da Biblioteca Professor Achille Bassi, do ICMC, passaram a ter disponível o Sistema de Avaliação Online (SAO) para expressar a opinião sobre os serviços oferecidos. Segundo a bibliotecária Regina Célia Vidal Medeiros, chefe da seção de Atendimento ao Usuário, o sistema começou a ser adaptado para a finalidade há cerca de 6 meses e agora já pode ser acessado de qualquer lugar.

O SAO foi desenvolvido pelo grupo de Modelagem de Risco do pesquisador e coordenador de transferência de tecnologia do CEMEAI, Francisco Louzada. Ele já foi utilizado em mais de 40 eventos, tanto no Brasil como no exterior. É preciso preencher um formulário curto, com dados como sexo, idade, categoria (professor, aluno, funcionário, outros) e indicar a unidade do ICMC. Depois começam as perguntas (são mais de 30) sobre o prédio como a qualidade dos equipamentos oferecidos, se o ambiente é silencioso, se está limpo, se os livros são encontrados com facilidade, se o atendimento é bom, etc. Há cinco estrelas enfileiradas para cada resposta. E o usuário escolhe o número de estrelas que quer atribuir ao serviço questionado. Também há espaço para sugestões, críticas ou observações sobre a Biblioteca.

A iniciativa faz parte do PAQ, Programa de Avaliação da Qualidade de Produtos e Serviços, realizado pela da Biblioteca do ICMC há mais de 10 anos. Cada vez que o questionário é finalizado, as respostas vão para um banco de dados e são convertidas em resultados balizados por tabelas e gráficos, mostrando para os responsáveis pela Biblioteca as informações. Tudo feito em tempo real por meio de um relatório online.

O questionário está disponível no site do ICMC.

 

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Feirinha de Produtos será sexta-feira no Hall da Biblioteca do ICMC

Várias empresas e o público em geral foram convidadas para o evento

 

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Nesta sexta-feira (04) vai ser realizada a Feirinha de Produtos. A atividade faz parte da iniciativa “Projeto como Produto (PcP)”, diretamente ligada ao conteúdo de duas disciplinas dadas no ICMC: a de Redes Móveis e a de Tópicos Avançados em Comunicação. Os temas estão relacionados principalmente com ferramentas de comunicação remota para ensino, aplicações no agronegócio, controle de câmeras de vigilância à distância e sistemas de sinalização de ambientes e objetos por beacons.

Participam cerca de 90 alunos, divididos em 22 grupos. Desde julho os estudantes trabalham na resolução de problemas expostos a eles por representantes de três empresas participantes: Siena Idea, Sanca Ventures e ENALTA. Foram 4 meses para avaliar os casos e agora os 22 protótipos serão apresentados com seus planos de negócios elaborados.  

O evento vai das 10 da manhã ao meio-dia, no Hall da Biblioteca do ICMC e o projeto é coordenado pelo pesquisador do CeMEAI e professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Edson Moreira. Várias empresas foram convidadas a prestigiar a iniciativa.

Serviço:

Quando: sexta-feira, 04 de dezembro

Onde: Hall da Biblioteca do ICMC

Horário: das 10h às 12h

Aberto ao público

 

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Texto: Assessoria CEPID-CeMEAI

Fotos: Reinaldo Mizutani - PcP 2014

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Propagação de rumores e epidemias é tema de pesquisa no CeMEAI

O trabalho estuda como esse tipo de informação se propaga em redes sociais

 

Um trabalho de pesquisadores do CEPID - CeMEAI analisa sistemas complexos para avaliar como rumores e epidemias se propagam em redes sociais e tecnológicas. Entenda como a pesquisa funciona: http://goo.gl/kuwDTm

Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 1 de dezembro de 2015

Um trabalho de pesquisadores do CeMEAI analisa sistemas complexos para avaliar como é feita a propagação de um rumor ou a disseminação de uma epidemia em redes sociais e tecnológicas. O projeto, intitulado “Modelagem de processos dinâmicos em redes complexas”, é coordenado pelo professor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). Cinco alunos do ICMC estão envolvidos na pesquisa, que começou em 2013. Estatística, inteligência computacional, física e engenharia são algumas das áreas abordadas pelo grupo.

O objetivo do pessoal é propor modelos matemáticos para prever e controlar a propagação de informações ou doenças infecciosas, mas esse estudo pode ser aplicado a outros sistemas, como o das espécies em uma cadeia alimentar ou redes de aeroportos, que são formadas por voos que conectam pares de cidades. O que os pesquisadores fazem é analisar as construções das redes complexas, aquelas em que muitas partes (geralmente milhares) se conectam. No Twitter ou Facebook, por exemplo, cada usuário é um vértice na rede e a interação entre eles forma conexões. Essas conexões podem se dar em vários níveis (patrão e empregado, marido e esposa, pai e filho, colegas de trabalho, amigos de infância, médico e paciente etc.) “A intenção é descobrir como a estrutura da sociedade, que é um sistema complexo, influencia na propagação de uma informação”, ressalta Francisco.

Aos pesquisadores não interessa o conteúdo da informação que está sendo enviada, mas sim a maneira como essas pessoas ou lugares ou células se interligam. Num primeiro momento, eles extraem os dados da web, para então filtrar as informações. Depois, usam os modelos matemáticos para tentar prever os principais propagadores daquele conteúdo. Se for uma epidemia, a partir do mapeamento da propagação, é possível saber quem deve ser vacinado ou isolado para evitar que a doença atinja mais gente. Se for uma informação, onde devo propagá-la para que chegue mais rapidamente a um número maior de pessoas.

Não há prazo para o término do estudo, que já tem seus primeiros resultados. “Já é possível saber que a previsão de um rumor é mais difícil de ser feita do que a de uma epidemia, porque, na doença, a pessoa se recupera, morre ou pega a doença de novo. Já no rumor, tudo pode acontecer. O que muda é o interesse das pessoas quando aquilo já não for mais novidade. E isso pode levar anos como pode acabar em segundos”, complementa Francisco.

O próximo passo da pesquisa, depois do mapeamento dos sistemas complexos escolhidos, é o aperfeiçoamento dos modelos. “Estamos considerando que as relações entre as pessoas são sempre as mesmas. Por exemplo: que você vai ter sempre os mesmos amigos. Mas isso, na realidade, muda. Então temos que levar em contas mudanças, para termos maior eficácia ao estudar a propagação”, conclui o pesquisador.

 

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A Matemática na película de sabão

A Matemática na película de sabão

Pesquisador do CeMEAI ensina estudantes de maneira divertida

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O Coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do CeMEAI, Lúcio Santos, usa a matemática para chamar a atenção dos estudantes. Ele fez recentemente uma oficina para alunos do ensino médio. Todos da Escola Estadual João XXIII, de Americana, no interior de São Paulo. O professor falou sobre “a otimização e as conexões ótimas com película de sabão”.

Na oficina, foi discutida a maneira de encontrar o menor caminho para conectar um número finito de pontos em um plano. O problema é conhecido como “Problema de Steiner”, em homenagem ao matemático alemão Jakob Steiner (1796-1863). Steiner estudou o problema de encontrar um único ponto que se conectasse com todos os demais pontos de uma forma ótima, ou seja, de menor comprimento.

Para facilitar a compreensão dos alunos, o pesquisador usou exemplos simples. Em um deles, consideram-se os pontos A, B e C. A conexão ótima, no caso, é criar um “novo” ponto “P” e ligá-lo aos demais. No ponto P os 3 ângulos formados pelas conexões são todos iguais a 120 graus. Com 4 pontos, A, B, C e D, a conexão ótima possui dois “novos” pontos: “P” e “Q” (veja figuras abaixo). E novamente os ângulos formados pelas conexões são iguais, com 120 graus cada.

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Em 1968 foi deduzida uma estimativa para o comprimento mínimo de conexões desse tipo, mas só em 1991 houve uma prova matemática para comprovar o fato. Para exemplificar as conexões ótima, podem ser usadas duas placas de acrílico (por exemplo, capas de CD) com pinos (palitos) de tamanhos iguais que representam os pontos. Ao serem mergulhadas em água e sabão, forma-se uma película entre os pinos, representando as conexões ótimas entre os pontos (veja figuras abaixo).

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O professor Lúcio também levou armações de arame, onde a superfície formada pela película de sabão exibe características semelhantes às conexões ótimas de Steiner (veja figuras abaixo).

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A receptividade dos alunos foi excelente, principalmente em relação ao uso de materiais não usualmente presentes em sala de aula e à simplicidade dos experimentos. Isso demonstra a importância da construção de exemplos simples e diretos, que contribuam para um melhor entendimento dos conceitos e para a diminuição do “temor” que muitos têm da Matemática.

 

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As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

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Texto: Assessoria CEPID-CeMEAI

Fotos: arquivo pessoal / Lúcio Santos

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Agência USP de Inovação realiza 6ª Semana de Propriedade Intelectual e Inovação

Pesquisadores do CeMEAI participaram do evento

Alguns pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) participaram hoje da 6ª Semana de Propriedade Intelectual & Inovação. Foi no auditório “Professor Fernão Stella de Rodrigues Germano”, no bloco 6 do ICMC, na USP em São Carlos. Mas a programação segue até sexta-feira em outros campi da universidade.

A abertura do evento foi feita pelo analista administrativo do Polo local da Agência USP, Eduardo Brito. Durante meia hora ele explicou o papel da Agência - órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa – que é promover a utilização do conhecimento acadêmico em prol do desenvolvimento socioeconômico do estado e do país. Atualmente, segundo Brito, a agência conta com cerca de 60 colaboradores (entre funcionários, estagiários e bolsistas) distribuídos nos campi da USP para o atendimento da comunidade interna e externa, já que a agência também pode tirar dúvidas de empresas interessadas em temas ligados à propriedade intelectual. Além de gerenciar as criações protegidas, a agência também faz licenciamentos, promove eventos, capacita pessoas e atua no fomento à criação de empresas, entre outros.

O destaque da apresentação foi o anúncio do lançamento do sistema online de solicitação de proteção de propriedades intelectuais. Ele deve entrar em funcionamento na segunda semana de dezembro e São Carlos foi a cidade escolhida para servir de piloto do Portal de Comunicação de Criação. A ideia é disponibilizá-lo em 2016 para os outros campi da Universidade. Assim, os pesquisadores fazem o pedido de patente diretamente da sala deles, no computador. E têm acesso às informações referentes à solicitação, como o acompanhamento passo a passo do processo. Brito também detalhou como entrar no sistema, preencher os formulários, anexar documentos e acompanhar a tramitação, ressaltando que o banco de dados será atualizado automaticamente. O software permite o encaminhamento das informações de forma criptografada, garantindo maior segurança aos usuários.

Depois de Brito, quem ministrou palestra no auditório foi a Procuradora-chefe da Procuradoria Acadêmica e de Convênios da USP, Marisa Alves Vilarino. Durante uma hora e meia, ela falou sobre dois temas. O primeiro foi “A nova política de inovação da Universidade de São Paulo: resolução 7035/14”. Marisa acredita que as mudanças na legislação são positivas. “Nós estamos empenhados em agilizar e proteger os interesses do pesquisador e da universidade de forma geral”, disse ela, que abordou ainda o conceito de inovação tecnológica, os desafios atuais como a interpretação do que é direito público e o que é direito privado, e a ponderação de princípios como a transparência e o sigilo. O que deve ser levado em conta em cada caso de pedido de patentes, marcas ou registros. Marisa falou ainda das normas constitucionais, dos tratados internacionais da área e da legislação ordinária brasileira. Citou a inclusão de regulamentação específica para parques tecnológicos e incubadoras de empresas. A Resolução 7035/14, que trata dos procedimentos para a proteção da propriedade intelectual, chegou para esclarecer muitos questionamentos sendo mais abrangente e norteando os rumos da universidade.

Na segunda parte da palestra da procuradora, o tema foi “Portal de Convênios: novos procedimentos para parcerias”. Ela comentou a reestruturação dos convênios da universidade, explicando a criação do Portal já em vigor e a simplificação dos procedimentos, padronizando documentos, reduzindo instâncias de tramitação e facilitando o acompanhamento dos processos. Ressaltou que em um primeiro momento estão disponíveis duas modalidades de pedidos de convênios pela internet: de graduação e de pesquisa. Por ele foram feitos 1005 convênios de estágio, 21 registros de transferência de material, 39 acordos de confidencialidade, 63 convênios de pesquisa e 16 contratos de prestação de serviço. Muitas pessoas da plateia aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas.

Por fim, quem deu palestra foi Maria Aparecida de Souza, diretora técnica da Propriedade Intelectual da Agência USP de Inovação. Maria Aparecida discorreu sobre o cenário geral da inovação tecnológica, tendo por base os últimos 10 anos e a maior atenção do governo para os pesquisadores. Explicou que os pedidos de patentes devem levar em conta a viabilidade legal da proteção postulada, a viabilidade econômica da inovação e a relevância social da criação.

Foram esclarecidos também os principais pontos de mudança com a resolução 7035/14. Um deles é a cessão para inventores. Caso a universidade não concorde com o pedido de patente, o pesquisador pode então solicitá-la em seu nome, se tornando o inventor e o titular da mesma. Outra alteração diz respeito à cessão de direitos. Agora a USP pode fazer uma cessão onerosa à empresas que estejam interessadas em produtos patenteados, via licitação e edital. Os ganhos econômicos das pesquisas também sofreram mudanças. Antes 50% do total ia para o pesquisador, percentual que baixou para 30%, em respeito à Lei de Inovação, que limita esse valor a um terço do total recebido pela instituição. E a Agência USP de Inovação passou a receber 10% dos ganhos econômicos, o que antes não acontecia.

 

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Dois consultores da Fapesp visitam a USP em São Carlos

Eles vieram avaliar o trabalho do CeMEAI

Nesta terça-feira (24) dois consultores da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – estiveram na USP em São Carlos. Carlos Antonio Balseiro e Faruk José Nome Aguilera permaneceram por quase quatro horas no ICMC, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Vieram com a missão de avaliar o trabalho desenvolvido no CeMEAI – Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria.  O CeMEAI é um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fapesp no Estado de São Paulo.

Os consultores fazem parte do Comitê de Avaliação da Fapesp. Carlos Antonio Balseiro é físico argentino e professor titular na Universidade Nacional de Cuyo. Faruk José Nome Aguilera é chileno e docente na Universidade Federal de Santa Catarina, na área de Química Orgânica.

Cada CEPID tem os resultados e planos de pesquisa avaliados no 2°, 4° e 7° anos de criação. Esta foi a primeira avaliação feita no CeMEAI, que começou a funcionar no final de 2013. Na reunião, o diretor do Centro, José Alberto Cuminato, explicou a estrutura dele, citando as instituições associadas. Falou também da missão dos pesquisadores, que ele definiu como “irradiar as ciências matemáticas aplicadas à indústria, que vão além da ciência acadêmica. São ciências vivas que contribuem para o desenvolvimento do país e precisamos semear essa ideia”.

Depois do diretor, para exemplificar melhor as parcerias do CeMEAI, quem usou a palavra foi o professor Francisco Louzada, que também é o coordenador de Transferência Tecnológica do CEPID. Hoje são 61 projetos com a indústria. Louzada citou alguns deles, como o que otimiza a produção de frangos em granjas na região de Jundiaí, o sistema que detecta talentos esportivos (já posto em prática em uma escolinha de futebol) e o que traça a melhor rota de navios e otimiza o abastecimentos das embarcações nas plataformas de petróleo da Petrobrás. O pesquisador ressaltou ainda os workshops realizados ou apoiados pelo CeMEAI, usando o exemplo do Sistema de Avaliação Online (SAO) que usa a estatística para ter um feedback do evento. A SBPC 2015 – reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – implantou o sistema para saber a opinião de quem tinha visitado a Feira, realizada em julho deste ano na Universidade Federal de São Carlos.

Lúcio Tunes dos Santos, Coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento, discorreu sobre a importância de se aproximar a matemática dos estudantes, o que já é feito por meio de visitas a escolas. Outra possibilidade de despertar o gosto pela ciência é desenvolver kits didáticos de experimentos, o que já está sendo aprimorado pelos pesquisadores. “Nós também pretendemos fazer pequenos vídeos, de 3 ou 4 minutos de duração, como material de divulgação nas escolas”, ressaltou o coordenador.

Em seguida, quem falou foi o Gerente de Educação e Difusão do Conhecimento, Gustavo Faria. Segundo ele, os três focos do CeMEAI são o público em geral (leigo), os cientistas e os empresários. Foram exibidos durante a apresentação alguns dos vídeos e textos feitos pela Assessoria de Comunicação do Centro, já disponíveis em redes sociais e no site do centro. Faria comentou sobre a repercussão das notícias na mídia, o que despertou, em alguns casos, o interesse de empresas, que entraram em contato para firmar parcerias.

Por fim, quem se apresentou foi o vice-diretor do CeMEAI, José Mario Martínez. Ele elencou dez tópicos sobre o CEPID na sociedade. Falou sobre a necessidade de se eliminar o que chamou de “analfabetismo matemático”, termo relativo a quem não sabe matemática e não tem vergonha disso. Mas não era da matemática complicada que ele se referia. Ele atentou para a necessidade de saber, por exemplo, calcular juros simples para que consumidores não se endividem na hora de escolher um empréstimo. Entender a matemática em situações do dia a dia ajudaria a sociedade a se desenvolver mais. Martínez também abordou a questão da capacitação de recursos humanos, e citou um novo curso de pós-graduação que deve ser lançado pela Unicamp: Matemática Interdisciplinar. O pesquisador também comentou a necessidade do CEPID  manter a produção científica convencional em alto nível, para que o CeMEAI tenha credibilidade.

Terminadas as apresentações, os consultores formularam algumas perguntas e tiveram as dúvidas esclarecidas. Eles também estão visitando e avaliando outros CEPIDs e cada consultor prepara um relatório com as suas observações. Todos os relatórios são discutidos entre os integrantes do comitê (são cerca de 13 consultores distribuídos para as avaliações) e depois são submetidos à Fapesp, que traça um parecer de cada Centro.

 

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

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Pesquisadores do CeMEAI utilizam tinta especial em simulações de aeronaves

Ensaios são realizados no Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos

 

Pesquisadores do CEPID - CeMEAI e do Instituto de Aeronáutica e Espaço utilizam uma tinta especial para simular a ação do vento em diferentes veículos. Entenda: http://goo.gl/L1nYC4

Publicado por CEPID - CeMEAI em Segunda, 23 de novembro de 2015

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), sediado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em São José dos Campos (SP), conta com três túneis de vento para diferentes simulações. Situados na Divisão de Aerodinâmica (ALA), cada um dos túneis é capaz de realizar diferentes ensaios em modelos de objetos que são expostos a diferentes intensidades de vento.

Uma das instalações é o Túnel Transônico Piloto (TTP), que simula a ação do vento em veículos que chegam a ultrapassar a velocidade do som. “Ele simula veículos a velocidades entre 80% da velocidade do som e 20% acima dela. As aeronaves comerciais, em voo de cruzeiro, viajam exatamente nesse regime – cerca de 890 km/h”, explica Marcos Souza, pesquisador do IAE.

Os modelos utilizados nos ensaios feitos no TTP são pintados com uma tinta especial, conhecida como PSP, sigla em inglês de Tinta Sensível à Pressão. A PSP tem moléculas conhecidas como luminóforos, que, em contato com o oxigênio e excitadas em uma frequência adequada, mudam de cor. Com uma câmera, os pesquisadores gravam a simulação, e o resultado dela no computador permite que seja feita uma análise mais completa da ação do vento no modelo.

“A PSP me dá uma medida global. Eu consigo uma resolução espacial e, se eu tiver conhecimento da física do problema, é possível entender rapidamente o que está acontecendo”, conta Ana Cristina Avelar, pesquisadora do IAE e do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI).

Utilizar a tinta especial nas simulações possibilita que o ensaio seja feito de forma não intrusiva, ou seja, sem interferências externas. Além disso, a pressão pode ser medida em todas as partes do modelo. “Com a PSP, basta pintar o modelo. Se eu tenho acesso óptico, eu posso medir a pressão. Então, a identificação dos fenômenos físicos é muito mais fácil com a PSP”, completa Ana Cristina.

Os pesquisadores do IAE estão abertos a convênios com outras instituições e empresas que se interessem em usar os túneis de vento para simulações. “Nosso objetivo aqui é fazer parcerias com empresas, instituições educacionais, universidades. A gente procura diversificar bastante as nossas parcerias e é muito importante que a gente aprenda com elas”, ressalta Souza.

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

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Projeto do CeMEAI analisa comportamento de táxis em Manhattan

Estudo é feito em parceria com pesquisador da Universidade de Nova Iorque

 

Pesquisadores do CEPID - CeMEAI e da New York University têm parceria para analisar o comportamento dos táxis em Manhattan. Saiba mais: http://goo.gl/2VUQYs

Publicado por CEPID - CeMEAI em Quinta, 19 de novembro de 2015

Os táxis são indispensáveis na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Cerca de 12.800 amarelinhos circulam diariamente na cidade. Na ilha de Manhattan, na parte sul da metrópole, uma parceria entre pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e do Centro de Estudos Urbanos da New York University permite a análise da dinâmica de passageiros que pegam táxis na ilha.

O estudo funciona assim: cada cruzamento de ruas se torna um ponto em um mapa com informações de quantos passageiros pegaram táxis perto dali em intervalos de 15 minutos. Em parceria com o professor Claudio Silva, da New York University, o protótipo computacional desenvolvido pela doutoranda Paola Valdivia, sob supervisão do professor Luis Gustavo Nonato, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e pesquisador do CeMEAI, transforma esses dados em representações gráficas que permitem visualizar o comportamento dos passageiros em locais e momentos específicos, como dias da semana e períodos como manhã, tarde ou noite.

A análise dessas informações permite a identificação de padrões de comportamento em períodos de tempo específicos, viabilizando a identificação de anormalidades. É de se esperar, por exemplo, que muitas pessoas peguem táxis em horários de pico e em esquinas movimentadas, então a identificação visual deste comportamento não seria alarmante. Mas e se os gráficos apontarem que muitos passageiros estão pegando táxis em horários e locais inesperados?

Isso aconteceu durante o estudo. Foi detectada, em uma área da parte centro-sul da ilha, uma movimentação muito acima da esperada em um local pouco movimentado e tarde da noite. Os pesquisadores descobriram que muitas pessoas pegavam táxis naquela região nas madrugadas de sextas e sábados, indicando a possível existência de uma casa noturna naquela localidade.

Nonato conta que esse tipo de estudo utiliza uma teoria relativamente antiga: a de Wavelets. “O que a gente está fazendo nesse trabalho, basicamente, é empregando esta teoria no contexto de grafos. Essa adaptação é bastante recente e, até onde eu tenho conhecimento, somos pioneiros em uma aplicação real dessa teoria com dados de grande porte”, conta.

A pesquisa também poderia  ser utilizada em outros campos, como as redes sociais. “Poderia se analisar a relação entre pessoas, ou seja, como uma pessoa se relaciona com outra e como essa relação se desenvolve com o decorrer do tempo. Poderíamos detectar, por exemplo, instantes em que o tipo de relação mudou ou se ocorreu algum tipo de variação na maneira como essas pessoas interagem”, finaliza Nonato.

O trabalho também contou com a colaboração do professor Fabiano Petronetto, da Universidade Federal do Espírito Santo, e do pós-doutorando Fabio Dias, do ICMC.

Sobre o CeMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O CeMEAI é especialmente adaptado e estruturado para promover o uso de ciências matemáticas (em particular matemática aplicada, estatística e ciência da computação) como um recurso industrial.

As atividades do Centro são realizadas dentro de um ambiente interdisciplinar, enfatizando-se a transferência de tecnologia e a educação e difusão do conhecimento para as aplicações industriais e governamentais. As atividades são desenvolvidas nas áreas de Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software. 

Além do ICMC, o CEPID-CeMEAI conta com outras seis instituições associadas: o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (CCET-UFSCar); o Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (IMECC-UNICAMP); o Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (IBILCE-UNESP); a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT-UNESP); o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); e o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Leonardo Zacarin - Assessoria CEPID-CeMEAI

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Íntegra: Seminário de Coisas Legais - Como estar certo mesmo estando errado

 

Na última sexta-feira (13/11), Amanda Figur, aluna do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, apresentou o Seminário de Coisas Legais. O tema da palestra foi "Como estar certo mesmo estando errado". Confira a íntegra da apresentação!

 

Na última sexta-feira, Amanda Figur, aluna do Icmc Usp, apresentou o Seminário de Coisas Legais. O tema escolhido foi "Como estar certo mesmo estando errado". Confira a íntegra da apresentação!

Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 17 de novembro de 2015
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