Soluções para empresas são apresentadas no último dia de Workshop
Durante toda a semana os problemas foram analisados e resolvidos pelos grupos de estudo
Terminou nesta sexta-feira (15) o II Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, organizado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). O evento, realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, convidou empresas a proporem problemas a grupos de pesquisadores e alunos, que, durante uma semana, estudaram as questões e apresentaram as respectivas propostas de soluções.
Nesta edição, cinco empresas trouxeram seis problemas para os pesquisadores: a Everest, a Universidade de São Paulo, a Caixa Econômica Federal, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e a Tecumseh, que trouxe duas questões.
Mauro Ribeiro de Oliveira Jr, analista sênior de risco na Caixa Econômica Federal, acompanhou os trabalhos e comentou sobre a oportunidade de trazer para o evento um problema real das atividades do banco. “Ter reunido três grupos, cada um com conhecimentos distintos, ajudou a apresentar três soluções. No dia a dia, fazemos a classificação dos clientes, mas é importante você voltar no histórico e ver como essa operação se comporta ao longo do tempo. Esse era nosso desafio e com as conclusões apresentadas, já estamos discutindo internamente qual das propostas seria a melhor solução. Experiência válida, enriquecedora e vamos torcer para sermos convidados a participar dos próximos”, disse Mauro.
Eduardo Teixeira dos Santos é aluno de mestrado no IBILCE/Unesp e participou pelo segundo ano. “A nossa formação é muito teórica, voltada para a pesquisa e, muitas vezes, nós não conseguimos identificar onde esse ferramental todo entra na prática e acabamos encontrando também muitas perguntas que são respondidas aqui”, comentou.
“O segundo Workshop foi muito bem sucedido uma vez que teve participação ativa dos alunos e todos os problemas tiveram progresso em seu entendimento. Um dos problemas foi completamente resolvido”, comentou o diretor do CeMEAI José Alberto Cuminato.
Trata-se da empresa Everest, indústria de fieiras. Segundo o gerente de produção, José Ricardo da Silva, o problema estava em conseguir integrar dados de um sistema em fórmulas matemáticas para que o mesmo funcionasse sem a necessidade de uma pessoa atualizando os dados no programa. “Com a solução apresentada no workshop, nós eliminamos a interferência desse operador e temos as informações integradas e impressas no sistema. Agora, é só colocar em prática".
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Raquel Vieira - Comunicação CeMEAI
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Assessoria de Comunicação do CeMEAI: (16) 3373-6609
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Workshop do CeMEAI chega ao seu terceiro dia com avanços na resolução dos problemas
Professor Luis Gustavo Nonato comenta o andamento do evento
Em apenas dois dias, o Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais já resolveu um dos problemas propostos pelas empresas convidadas e avançou bastante em outros dois. O professor Luis Gustavo Nonato, do ICMC da USP em São Carlos, fez um balanço do evento até aqui:
Em apenas dois dias, o Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais já resolveu um dos problemas propostos pelas empresas convidadas e avançou bastante em outros dois. Veja o balanço do evento até aqui:
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 13 de julho de 2016
Resolvendo problemas reais: workshop do CeMEAI reúne pesquisadores e empresas
Evento começou na última segunda-feira e vai até sexta
Começou na manhã de ontem (11) o II Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, organizado pelo CEPID - CeMEAI. O evento, realizado no Icmc Usp, convida empresas a proporem problemas a grupos de pesquisadores, que, durante uma semana, estudam as questões e tentam resolvê-las. Conheça melhor a iniciativa: http://goo.gl/LFQyvC
Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 12 de julho de 2016
Começou na manhã de ontem (11) o II Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, organizado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). O evento, realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, convida empresas a proporem problemas a grupos de pesquisadores, que, durante uma semana, estudam as questões e tentam resolvê-las.
"Através desse workshop, desses grupos de estudo, nós provocamos os participantes a tornarem-se expectadores e participarem do desenvolvimento de soluções para os problemas industriais apresentados", explica Francisco Louzada Neto, coordenador de transferência de tecnologia do CeMEAI. Nesta edição, cinco empresas trouxeram seis problemas para os pesquisadores: a Everest, a Universidade de São Paulo, a Caixa Econômica Federal, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e a Tecumseh, que trouxe duas questões.
"Conforme os equipamentos eletrônicos vão evoluindo, eles diminuem de tamanho, e nós temos um problema de temperatura. A concentração térmica é muito grande e temos que retirar esse calor. Um dos problemas que a gente propôs aqui foi tentar otimizar isso para termos uma solução com menor custo e maior eficiência do trocador de calor", conta Yuri Ribeiro, pesquisador da Tecumseh. "O outro problema é uma técnica de controle de temperatura para refrigeradores domésticos utilizando técnicas de controle bastante modernas hoje em dia", salienta.
O problema do LNLS tem a ver com o acelerador de partículas do laboratório. "No nosso acelerador, temos elétrons circulando por dentro de tubos metálicos que chamamos de câmaras de vácuo, que servem para retirar toda partícula que vai impedir o percurso dos elétrons. Temos ferramentas computacionais pra quantificar esses impactos, mas não conseguimos correlacionar de maneira matemática, apenas olhando as figuras, como esses parâmetros, essas frequências e essas intensidades variam com a independência das geometrias", aponta Henrique Duarte, pesquisador do LNLS.
A primeira edição do Workshop foi realizada no ano passado e todos os problemas apresentados avançaram de alguma forma - alguns foram até resolvidos por completo. A ideia para este ano é repetir o sucesso. "Nós temos expectativas de que a maioria dos projetos apresentados no workshop seja resolvida ou pelo menos de que nós tenhamos um indicativo de solução para os problemas. Depois, com essas soluções, nós podemos realizar até um convênio com as empresas", observa Louzada. E os representantes da indústria também se mostraram bastante animados com as possibilidades trazidas pelo Workshop. "Eu acho que é fundamental esse contato, porque a maneira como tratamos um problema na indústria e a maneira como ele é tratado dentro da universidade têm enfoques diferentes, e que são complementares. Acho que as duas coisas se complementam e esse diálogo sempre é muito proveitoso para ambos" comemora Ribeiro. "É importante não só para a indústria e para a academia, mas desenvolver material, técnicas novas, alternativas e desenvolver conhecimento é um ganho para o país como um todo", finaliza Duarte.
Sobre o CeMEAI
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
Leonardo Zacarin - Comunicação CeMEAI
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Fotos: 1ª Escola de Matemática Aplicada
Durante toda a última semana, o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) organizou a primeira edição da Escola de Matemática Aplicada. O evento, realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, teve por objetivo reunir alunos e pesquisadores para discutir problemas reais de empresas como uma forma de preparação para o 2º Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, que será realizado nesta semana, também no ICMC.
Leia também: CeMEAI promove Escola de Matemática Aplicada
Confira, na galeria abaixo, as fotos da 1ª Escola de Matemática Aplicada. Clique para ampliá-las!
CeMEAI promove Escola de Matemática Aplicada
Evento começou nesta segunda-feira no ICMC da USP
Começou na manhã de hoje a Escola de Matemática Aplicada, iniciativa do CEPID - CeMEAI realizada no Icmc Usp que traz problemas da indústria para serem discutidos entre alunos e pesquisadores. Saiba mais sobre o evento: http://goo.gl/6ZeQ0s
Publicado por CEPID - CeMEAI em Segunda, 4 de julho de 2016
Começou nesta segunda-feira (4) a Escola de Matemática Aplicada, iniciativa do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). O evento, que está sendo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, conta com três cursos ministrados por professores do Brasil e do exterior e vai até o próximo sábado (9).
"Nós temos três cursos em que os professores vão discutir diferentes problemas, diferentes técnicas, e os estudantes têm a oportunidade de aprender, durante uma semana, com problemas reais", explica José Alberto Cuminato, diretor do CeMEAI. A Escola antecede em uma semana o Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, que também é organizado pelo CeMEAI e traz problemas de instituições interessadas para que os pesquisadores os estudem. "A escola é um treinamento para o workshop que nós vamos ter na semana que vem com a indústria", salienta o diretor.
Os três cursos estão divididos nos períodos da manhã e da tarde. Pela manhã, o apresentador do curso Mathematical Modelling In Industrial And Applied Mathematics é o professor Jonathan Evans, da Universidade de Bath, no Reino Unido. "O tema do curso é a modelagem matemática com foco em aplicações industriais. Geralmente, existem problemas nas indústrias que precisam de respostas e essas perguntas envolvem informações quantitativas. A ideia do curso é pegar esses problemas, traduzi-los para a matemática, analisá-los e extrair informação que responda às questões propostas", comenta Evans. "A iniciativa é excelente, porque esse é o tipo de interação que é necessária. Iniciativas como essa aproximam a universidade e a indústria, e é assim que se alcança o progresso", finaliza.
Outros dois cursos são ministrados na parte da tarde: Mathematical Models And The Distance Geometry Problem, dos professores Weldon Lodwick, da Universidade do Colorado, em Denver, e Carlile Lavor, da Unicamp, e Modelagem Estocástica E Quantificação De Incertezas, do professor Rubens Sampaio, da PUC-Rio.
Mais informações sobre a Escola de Matemática Aplicada estão disponíveis no site do evento.
Sobre o CeMEAI
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Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
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Pesquisador da Universidade de Bath participa de eventos do CeMEAI
Jonathan Evans também colabora com pesquisas na área de mecânica dos fluidos
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Até o próximo dia 16 de julho estará visitando o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), o pesquisador Jonathan Evans, da Universidade de Bath, Inglaterra.
Ele veio a convite do diretor do CeMEAI, José Alberto Cuminato, com quem mantém pesquisas desenvolvidas na área de fluidos complexos. Além de Cuminato, os trabalhos conjuntos tem cooperação dos pesquisadores Murilo Francisco Tomé e Cassio Oishi (Unesp/Presidente Prudente).
“Já estive na USP de São Carlos em setembro do ano passado, quando começamos esse projeto e a atual visita vai permitir-nos continuar nossa interação, discutir os resultados e planejar passos futuros”, comentou Evans - especialista em métodos assintóticos e de perturbação aplicada às equações diferenciais parciais.
O pesquisador visitante irá participar dos eventos organizados pelo CeMEAI- Escola de Matemática Aplicada, de 4 a 9 de julho e do 2º Workshop de Soluções Matemáticas para Problemas Industriais, entre os dias 11 e 15 de julho.
“Na Escola de Matemática, irei ministrar o curso de Práticas de Modelagem Matemática, que dará uma visão geral da matemática em processos de modelagem e fornecerá um quadro com as técnicas necessárias para abordar os problemas que surgem em um contexto industrial e aplicado, com apresentações de resultados em relatórios”, explica.
Evans também comentou estar ansioso para o Workshop. “Sou naturalmente atraído para problemas que derivam de minha área de especialização e que têm por base a mecânica de meios contínuos. Tendo em vista a ampla abrangência dos problemas , é também uma oportunidade para aprender com os muitos especialistas presentes”, concluiu.
Mais informações sobre o trabalho de Jonathan Evans estão disponíveis aqui.
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Íntegra - Palestras da Extensão: Música e Probabilidade
Confira a íntegra da última edição do ciclo de Palestras da Extensão! O apresentador foi o professor Adolfo Maia, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da UNICAMP, que falou sobre música e probabilidade.
Confira a íntegra da última edição do ciclo de Palestras da Extensão! O apresentador foi o professor Adolfo Maia, do IMECC da UNICAMP, que falou sobre música e probabilidade.
Publicado por CEPID - CeMEAI em Quarta, 29 de junho de 2016
Palestras da Extensão falam de música e probabilidade
Apresentação do professor Adolfo Maia foi realizada ontem em Campinas
Na tarde da última quarta-feira (23), o Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Unicamp recebeu a última edição das Palestras da Extensão no primeiro semestre de 2016. O apresentador foi o professor Adolfo Maia, do próprio IMECC, que falou sobre música e probabilidade. Veja como foi a apresentação:
A última edição do semestre das Palestras da Extensão foi realizada ontem no IMECC da UNICAMP. Veja como foi a apresentação:
Publicado por CEPID - CeMEAI em Sexta, 24 de junho de 2016
IMECC oferece duas atividades nesta quinta-feira
Apresentações serão realizadas no auditório do Instituto
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Na próxima quinta-feira (23), o Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Unicamp promoverá duas atividades: uma edição do ciclo de Palestras da Extensão e uma exibição da cIneMatECCa.
Às 13h, o professor Adolfo Maia, do próprio IMECC, será o apresentador da palestra "Música e Probabilidade". A apresentação faz uma revisão histórica de algumas ideias e modelos do uso da probabilidade em análise musical e composição. A seguir, apresenta alguns trabalhos nesta direção começando com o compositor grego Iannis Xenakis e mostra, quando possível, o modelo de probabilidade subjacente. Finalmente, descreve brevemente um modelo de composição e análise de música como a técnica de síntese granular, usando conjuntamente o software MATLAB para geração de matrizes de grãos de sons, bem como para o cálculo de alguns parâmetros estatísticos de interesse, e o software associado Granular Score para composição de texturas sonoras granulares.
Um pouco mais tarde, às 17h, é a vez da cIneMatECCa. O filme exibido será Enigmas de um Crime (The Oxford Murders), de 2008, baseado na obra do matemático argentino Guillermo Martínez. A história do filme se baseia em um professor e um doutorando da Universidade de Oxford que trabalham juntos para tentar deter uma série de assassinatos aparentemente conectados por símbolos matemáticos.
As duas atividades serão realizadas no auditório do IMECC e são gratuitas. Não é necessário fazer inscrição.
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Pesquisadores da USP estudam o atrito entre as peças nos motores dos carros
Trabalho conta com parceiros do Brasil e do exterior
Melhorar o desempenho de um carro não depende só do motorista. Um estudo desenvolvido no Icmc Usp por pesquisadores do CEPID - CeMEAI busca diminuir o atrito entre as partes do motor para que as peças se desgastem o mínimo possível e, consequentemente, necessitem de menos manutenção. Entenda:
Publicado por CEPID - CeMEAI em Terça, 21 de junho de 2016
Melhorar o desempenho de um carro não depende só do motorista. Pisar menos no acelerador e trocar de marcha nos momentos ideais são atitudes que podem te ajudar a gastar menos combustível e forçar menos o motor, mas você não está sozinho na tentativa de economizar. Um estudo desenvolvido na USP em São Carlos busca diminuir o atrito entre as partes do motor para que as peças se desgastem o mínimo possível e, consequentemente, necessitem de menos manutenção – o que também ajuda a economizar combustível.
A ideia da pesquisa é simples: esculpir pequenos desenhos, chamados de microtexturas, nas partes lubrificadas do motor, que são as áreas por onde o óleo lubrificante passa. Cada desenho diferente resulta em um comportamento diferente do óleo, e, quanto melhor lubrificadas as peças ficam, menor é o atrito entre elas.
“Menos atrito significa menos desgaste nas partes do motor, e isso quer dizer que você vai gastar menos em trocar partes do motor e também significa menos consumo de combustível”, explica Hugo Checo, pós-doutorando do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP).
O trabalho dos pesquisadores se apoia nos experimentos realizados no Laboratório de Dinâmica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP). Diversas peças com microtexturas diferentes são testadas em um experimento que simula com bastante fidelidade o que acontece dentro de um motor. “Todas as partes do motor que são do tipo mancal hidrodinâmico são muito semelhantes, na forma como elas funcionam, ao experimento que são feitos aqui no Laboratório de Dinâmica. As superfícies são testadas e os dados são salvos. Com esses dados, nós fazemos a simulação numérica, ou seja, no computador, para ver a eficiência de cada uma das microtexturas”, conta Hugo.
O coordenador dos trabalhos de simulação é o professor Gustavo Buscaglia, do ICMC e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). Buscaglia trabalha nessa área há quase 20 anos e desenvolve a pesquisa em parceria com empresas do Brasil e do exterior. “Atualmente, nossas parcerias passam sobretudo pela França. Temos parceiros em universidades francesas – em particular, o INSA [Instituto Nacional de Ciências Aplicadas] de Lyon, com quem trabalhamos desde 1997. Eles têm muito contato com a parte de desenvolvimento de motores da Renault e nos propõem problemas e fazem aplicações dos nossos códigos. No Brasil, temos contato com a Mahle. Com eles, também surgiu uma interação bastante frutífera”, comemora.
Buscaglia ainda conta que, na década passada, as pesquisas na área se concentravam em criar as texturas e esculpi-las nas peças. Porém, o foco dos estudos vem mudando nos últimos anos. “Atualmente, as superfícies que nós estudamos já estão sendo utilizadas ou já estão sendo incorporadas ao mercado. Nosso trabalho, agora, aponta um pouco mais a desenvolver os métodos para escolher onde utilizar cada uma das superfícies, em qual contato aplicá-las”, finaliza.
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O CeMEAI é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-UNICAMP, IBILCE-UNESP, FCT-UNESP, IAE e IME-USP compõem o CeMEAI como instituições associadas.
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